Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2022
A seleção brasileira feminina de vôlei pode conquistar neste sábado (15) o título inédito do Campeonato Mundial da categoria. A final será contra a atual campeã Sérvia, invicta na competição. O duelo começa às 15h (horário de Brasília), em Apeeldorn, na Holanda.
Na campanha do time do treinador José Roberto Guimarães um dos grandes nomes é a ponteira e capitã Gabi. A atacante aparece com destaque nas estatísticas da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Gabi tem a melhor recepção, com 41,95% de eficiência, a segunda melhor defesa, com 61, 59% de sucesso, e o quinto ataque mais eficiente, com 47, 05% de acertos. Ela ainda é quinta maior pontuadora da competição, 205 pontos.
“Esse grupo tem sido incrível. Mostramos muita resiliência e uma entrega enorme na nossa caminhada para essa final. O conjunto fez a diferença para a equipe e temos que levar isso para decisão. Temos que destacar o trabalho da comissão técnica fora de quadra por terem nos dado lucidez em vários momentos de dificuldade. Vivo uma temporada muito especial. Ser capitã da seleção me ajudou a me desenvolver como pessoa e posso dizer que é muito fácil ser capitã de um grupo que gosta de trabalhar e se dedica todos os dias”, afirma Gabi.
A ponteira Gabi fez uma análise sobre a Sérvia e chamou a atenção para a importância do grupo para a final. “O mais importante é colocar o nosso coração em quadra e não desistir em nenhum momento. As 14 jogadoras têm feito a diferença para o nosso time. Vamos precisar de lucidez na partida. Vai ser um jogo muito difícil. A Sérvia tem sido consistente em toda a competição. A Boskovic é uma das melhores atletas do Mundial e tem feito a diferença em momentos decisivos. Temos que acreditar no nosso potencial e ir para cima delas com tudo”, diz Gabi.
O treinador José Roberto Guimarães destacou a importância de um bom saque para a decisão. “A Sérvia não perdeu nenhum jogo até o momento e evoluiu muito com a volta da Boskovic. As centrais e as ponteiras têm jogado bem e vai ser um jogo equilibrado com envolvimento da parte psicológica para jogar uma final. O jogo vai ser decidido nos detalhes. Vamos precisar agredir no saque e ter o mesmo foco que tivemos contra a Itália. A combinação do bloqueio com a defesa vai ser fundamental para tocar nas bolas da Boskovic”, analisa José Roberto Guimarães.
O Brasil disputa o Mundial feminino com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, as líberos Nyeme e Natinha.