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Economia Sem aprovação da reforma estrutural o RS não cresce. Afirmação foi dada por deputados estaduais no último Tá na Mesa do ano

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Eric Lins (DEM), Edson Brum (MDB), Simone Leite, Frederico Antunes (PP), Elton Weber (PSB) e Mateus Wesp (PSDB) apoiam reformas

Foto: ROSI BONINSEGNA

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), que apoia a reforma administrativa do governo Leite, recebeu sete deputados estaduais – Frederico Antunes (PP), Eric Lins (DEM), Edson Brum (MDB), Any Ortiz (CIDADANIA), Fábio Ostermann (Novo), Elton Weber (PSB) e Mateus Wesp (PSDB) – que fizeram um balanço do protagonismo do parlamento gaúcho nas pautas políticas e mostraram suas posições em relação ao projeto de reforma estrutural que está para ser votado pela Assembleia Legislativa no dia 17 próximo.

Todos os deputados concordam com a reforma. Alguns, no entanto, com ajustes. A presidente Simone Leite reforçou o apoio da entidade à reforma e destacou a necessidade de aprovar as medidas para o RS voltar a se desenvolver. Ela lembrou que a votação simboliza uma oportunidade para que os deputados mostrem que se importam com os anseios da maioria silenciosa da sociedade. “Ao votar pela aprovação estará sendo escrita uma nova página na história do Rio Grande do Sul”, disse.

Líder do governo na Assembleia Legislativa, Frederico Antunes (PP) foi categórico: sem a reforma o Estado não pode atender as demandas que afetam diretamente os gaúchos. “Temos R$ 12 bilhões de déficit e no próximo ano o RS, que possui uma das maiores malhas rodoviárias do País, só conseguirá investir R$ 179 milhões nas estradas”. Ele lembrou que o governador Eduardo Leite está com as “portas abertas para ouvir as entidades de classe e parlamentares em busca de melhorias às propostas encaminhadas ao parlamento gaúcho”.

Também 100% favorável ao projeto, Matheus Wesp (PSDB) pediu uma reflexão aos colegas, perguntando que legado querem deixar para a sociedade que afirmam representar? Ele lembrou que é filho de professora e mesmo assim “estou convicto na importância dessa reforma para o nosso futuro.”

Já, Edson Brum (MDB) aprova com exceção à proposta que prevê o plano de carreira do magistério. “Essa reforma é fiscal mas não estrutural, porque um professor com doutorado recebe R$ 3.800,00 enquanto um soldado da Brigada Militar em começo de carreira recebe mais de R$ 4 mil”, declarou. Elton Weber (PSB) também se disse favorável à revisão do novo plano de carreira do magistério. “Defendo as medidas que vislumbrem o crescimento do Estado mas não podemos penalizar os servidores que recebem menos”, salientou.

A deputada Any Ortiz (Cidadania) seguiu na mesma linha e disse que o pacote como foi apresentado prejudica mais os professores e consequentemente a qualidade de educação. “Que professor vai querer se especializar com essa remuneração ao passo que servidores inativos da Fazenda recebem por produtividade?” questionou. Fábio Ostermann (Novo), por sua vez, declarou que as medidas representam o início de um grande período de reformas. “Esse pacote nos oferece um horizonte para fazermos mais melhorias, como reformas que envolvam iniciativas abrangendo mais privatizações e menos controle do Estado sobre o empreendedor”, declarou.

Eric Lins (Democratas) lembrou que o Estado enfrenta a atual crise por uma sucessão de erros de seus governantes e parlamentares ao longo dos últimos 40 anos. “A máquina pública foi inflada e agora precisamos correr contra o tempo para que a sociedade não sofra ainda mais com as decisões erradas do passado”.

Como símbolo de um futuro próspero que a aprovação do pacote representa, Simone Leite encerrou o evento empunhando a bandeira do Rio Grande do Sul ao lado dos deputados e cantou o Hino Riograndense, acompanhada pelos convidados e por toda a plateia, composta de representantes políticos e empresariais.

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