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Cláudio Humberto Senado esconde projeto acabando plano de saúde

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Está há quase dois anos trancado em uma gaveta da Coordenação de Apoio à Mesa do Senado o projeto do senador Antonio Reguffe (Podemos-DF) extinguindo o pornográfico plano de saúde que beneficia senadores, ex-senadores, cônjuges e filhos e enteados de até 33 anos. Tudo bancado pelos pagadores de imposto. A regalia já consumiu mais de R$ 80 milhões. Protocolado em 2018, o projeto de Reguffe até hoje nem sequer teve designado um senador-relator.

Sem limites para sempre
O plano de saúde dos senadores, pago pelos brasileiros, não tem paralelo nem no mercado privado: é sem limite de despesas e vitalício.

Eles se acham ‘casta’
Bastam 180 dias de mandato para um senador ganhar plano de saúde vitalício completíssimo, que prevê até tratamentos no exterior.

Advinha quem paga…
O plano de saúde indecente paga médicos, hospitais, exames, dentistas e ainda faz ressarcimento de quaisquer despesas com saúde.

Honrosa exceção
Ao assumir mandato, em 2015, Reguffe abriu mão do indecoroso plano de saúde. “Senadores devem custeá-lo por conta própria”, diz ele.

Congresso folga no carnaval após 8 dias de trabalho
O ano chega a seu 55º dia nesta segunda-feira, mas deputados e senadores trabalharam menos de dez deles em 2020. E a atual folga de carnaval não chegou nem à metade. Além de passarem o mês de janeiro inteiro de férias remuneradas pelos contribuintes, parlamentares vazaram na última quinta-feira (21) e só voltam ao batente terça, dia 3 de março, confirmando que a velha máxima de que “o ano só começa depois do carnaval” vale mesmo só para a elite política.

Burro de carga
Ao contrário do Congresso, o contribuinte rala desde o réveillon, e muito, para pagar as contas e sustentar a mordomia de parlamentares.

Engana trouxa
Para fingir oficialmente que trabalham, a agenda da Câmara prevê “sessões de debates” na quinta (27) e sexta (28). Mas é mentira.

Semana de dois dias
Desde que assumiu a presidência da Câmara, em 2016, Rodrigo Maia criou a semana de dois dias de trabalho, terça e quarta. O resto é folga.

Revisão da História
Luiz Bragança (PSL-SP) quer o fim do feriado de Tiradentes, em 21 de abril. O objetivo do deputado, membro da família real, é tornar feriado o dia seguinte (22), em comemoração ao Descobrimento do Brasil.

#tamojunto
O presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer gestos de simpatia em relação ao ministro Sérgio Moro (Justiça), convidando-o a participar de eventos políticos ou para acompanhá-lo ao futebol, por exemplo.

Maior moral
Desfila na Câmara todo pimpão o deputado Wilson Santiago (PTB-PB), que é investigado em um roubo de dinheiro público na Paraíba. Afastado, foi depois reintegrado em sessão presidida por Rodrigo Maia.

Petrobras gastadora
A média anual de patrocínios da Petrobras na era Dilma chegou a R$ 248 milhões. Com Michel Temer, caiu para R$ 152 milhões e R$ 49 milhões no primeiro ano de Bolsonaro. Mas a farra continua.

‘A gente somos inútiiil!’
O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) entrou para série “inutilidade paga com dinheiro público” ao propor lei que a possibilita viúvos e viúvas a voltar a utilizar o nome de solteiro após a morte do cônjuge.

Chamados às falas
O presidente da Anac, o ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e o secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, serão chamados a discutir na Câmara a trama da “agência reguladora” com empresas aéreas permitindo até cobrança de mala de mão em voos comerciais.

Governo virou RH
Assim como no Bolsa Família, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) propôs pente fino na folha de pagamento dos três Poderes ou corte linear de salários e outros gastos. “Do jeito que está, o Brasil não precisa de presidente, mas de gestor de recursos humanos”, disse.

Nordeste violento
A região Nordeste é a mais violenta, segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública do Ministério da Justiça. No Ceará, com a PM amotinada, foram 1,8 mil assassinatos em 2019.

Pensando bem…
… o senador Cid Gomes só não foi preso porque a polícia estava de greve.

PODER SEM PUDOR

O papa-defunto
O deputado estadual paraibano João Gonçalves (PSDB) tinha fama de fazer política frequentando velórios. A crônica política local informou que ele acompanhava autópsias, ajudava a vestir defuntos e raramente perdia um enterro. Se não conseguia ir a um velório, morria de desapontamento. O presidente da Assembleia Legislativa, Artur Cunha Lima, também tucano, certa vez acompanhava um velório quando de repente percebe a chegada de João Gonçalves. Foi logo avisando: “Vá embora, João, porque este defunto é meu…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Distância entre a intenção e a prática
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https://www.osul.com.br/senado-esconde-projeto-acabando-plano-de-saude/ Senado esconde projeto acabando plano de saúde 2020-02-24
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