Política Senador Magno Malta se estranha com deputado em sessão da CPMI do 8 de janeiro

Discussão ocorreu com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA)

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Discussão ocorreu com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA). (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O senador Magno Malta (PL-ES) se estranhou, nesta terça-feira (13) com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA) durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

Durante seu discurso, o parlamentar solicitava ao presidente Arthur Maia (União-BA) para participar do encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, marcado para esta terça-feira.

“Como segundo vice-presidente gostaria de participar para que não vire verdade o que está sendo investigado por lá”, disse Magno Malta.

Entretanto, enquanto estava no meio da frase, sua fala foi interrompida pelo deputado Paulo Magalhães:

“O senhor vai tomar pelo presidente”, ironizou o deputado. Já Arthur Maia interviu e pediu respeito ao senador, que rebateu:

“Eu não vou me sentir desrespeitado por ele não porque ele é baiano. Se fosse outro ia me sentir tentado a dar um coice”, disse Malta.

A resposta de Magalhães seguiu o mesmo tom. “E receberia outro.”

Malta encerrou a discussão.

“Eu sei. ACM (Neto) fez história, nós somos tudo dali”, afirmou o senador que, apesar de responder pelo Espírito Santo, nasceu no estado da Bahia.

A CPMI aprovou, durante esta terça, os pedidos de convocação de ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL), como Anderson Torres, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, Braga Netto, ex-ministro da Defesa, Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Jorge Eduardo Naime Barreto, coronel responsável pelo Departamento Operacional da PM-DF.

Até o momento, o Supremo aceitou 1.246 denúncias relacionadas ao 8 de janeiro, das 1.390 apresentadas pela Procuradoria-Geral da República.

Todas têm como alvo pessoas que participaram diretamente dos atos ou que os incentivaram a partir de acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

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