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Política Sérgio Moro diz que não se arrepende das suas decisões na Operação Lava-Jato

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"Foi um trabalho importante, e o valor desse trabalho é reconhecido pela população brasileira", afirmou Moro

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
"Foi um trabalho importante, e o valor desse trabalho é reconhecido pela população brasileira", afirmou Moro. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-juiz federal Sérgio Moro afirmou em uma live com empresários e políticos, na noite de domingo (28), que não tem arrependimentos pelo trabalho que realizou no âmbito da Operação Lava-Jato.

No evento virtual, que tinha o tema “O Brasil contra a corrupção”, Moro disse que a Lava-Jato pode ter cometido algum erro, mas negou que isso tenha ocorrido de forma intencional.

“Pode ter tido algum erro, pode ter tido algum erro aqui ou ali, mas algo intencional, algum abuso, não houve nada. Tudo tem uma explicação muito clara”, destacou Moro.

Na semana passada, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex em Guarujá (SP). A decisão anulou todo o processo contra o petista, que precisará ser retomado da estaca zero pelos investigadores.

Antes, o ministro Edson Fachin transferiu para a Justiça Federal do Distrito Federal esse e outros processos envolvendo o ex-presidente que tramitavam em Curitiba (PR). Com isso, Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.

Moro comentou a decisão que o declarou suspeito e disse  ter “tranquilidade” sobre os “acertos” das suas decisões. O ex-juiz citou como exemplo a condução coercitiva de Lula, um dos argumentos usados pela Segunda Turma do STF para considerá-lo parcial.

Segundo ele, a condução coercitiva, na época, era um procedimento padrão. “Posteriormente, isso foi questionado no Supremo e houve uma decisão de seis a cinco dizendo que não podia realizar condução coercitiva sem prévia intimação da pessoa para depor, mas, na época, era algo que vários juízes aplicavam”, disse. Moro afirmou ainda que, normalmente, a decisão pela condução coercitiva era tomada para evitar a decretação de prisão temporária de cinco dias.

“Não me arrependo. Foi um trabalho importante, e o valor desse trabalho é reconhecido pela população brasileira, porque é um trabalho que foi feito com seriedade”, concluiu o ex-juiz.

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