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Brasil Sindicato de bancários de São Paulo estuda ação coletiva contra a Caixa após vídeo de funcionários fazendo flexões

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Pedro Guimarães fez funcionários pagarem 10 flexões em evento de fim de ano da Caixa. (Foto: Reprodução)

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região estuda entrar com ação judicial coletiva contra a direção da Caixa Federal depois que funcionários do banco tiveram de fazer flexões em uma festa de fim de ano, sob comando do presidente da instituição, Pedro Guimarães. Para o sindicato, o fato pode configurar assédio moral.

Vídeos mostram funcionários fazendo os exercícios enquanto Guimarães faz a contagem regressiva ao microfone no palco.

O evento, realizado em Atibaia (SP), foi chamado de Nação Caixa e contou com a presença de gerentes, superintendentes e funcionários de alto escalão da companhia.

De acordo com o dirigente do sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis, há uma insatisfação dos trabalhadores do banco em relação à administração do banco estatal.

“A gestão desloca os funcionários a bel prazer, com mais de uma reestruturação por ano. Temos relatos da alta direção do banco sobre os destratos que ele (Pedro Guimarães) faz”, fala.

O jurídico do sindicato estuda a possibilidade de entrar com uma ação judicial coletiva contra a direção da Caixa, com o motivo principal sendo assédio moral. Ainda não se sabe por quais vias isso deverá ser feito, mas, de acordo com Reis, material referente à festa de fim de ano já foi anexado a uma denúncia feita ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre assédio contra a estatal. “O assédio moral tem sido prática constante contra funcionários da Caixa”, completa Dionísio.

A Caixa informou, por meio de nota, que não se manifestará sobre o assunto.

Notificação

O MPT notificou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, após o episódio das flexões em evento de fim de ano no interior de São Paulo ter causado “constrangimento no trabalho” aos funcionários.

O documento assinado pelo procurador Paulo Neto avisa Guimarães que esse tipo de ordem pode configurar assédio moral, que “é uma violência psicológica, tendo o condão de produzir graves consequências à saúde mental dos trabalhadores”.

“Recomenda ao senhor Pedro Duarte Guimarães, que na condição de presidente da Caixa Econômica Federal, abstenha-se de submeter os empregados do banco a flexões de braço e outras situações de constrangimento no trabalho ou dele recorrente sob pena de instauração de procedimento investigatório e adoção de medidas administrativa e judiciais cabíveis”, escreveu o procurador.

Durante o evento de fim de ano, Guimarães colocou funcionários do banco para fazer flexões. Nas redes sociais, Guimarães divulgou que ”350 principais executivos” do banco estariam presentes na cerimônia.

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