Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2019
Os principais sindicatos e movimentos sociais do Chile convocaram para esta quarta-feira (23) e quinta-feira (24) uma greve geral que ameaça aprofundar os protestos que acontecem no país, apesar de o presidente Sebastián Piñera ter apresentado um pedido de desculpas e anunciado medidas para tentar conter o conflito social.
“Afirmamos de maneira forte e clara: basta de aumentos e abusos!”, anunciou em uma rede social a CUT (Central Unitária dos Trabalhadores), o sindicato mais influente do Chile.
A greve foi convocada por várias organizações de trabalhadores e estudantes, que criticaram a decisão de Piñera de colocar o país em estado de emergência e ordenar toque de recolher, além de recorrer às Forças Armadas para controlar as manifestações, incêndios e saques registrados em Santiago e dezenas de cidades. Os protestos já deixaram pelo menos 15 mortos.
“Demandamos ao governo restituir a institucionalidade democrática, que em primeiro lugar significa acabar com o estado de emergência e devolver os militares a seus quartéis”, afirma um comunicado divulgado pelos movimentos sociais.