Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 14 de junho de 2015
Cabelo brilhoso, macio e forte. Para chegar a este ideal, muita gente recorre a tratamentos estéticos caros.
Os procedimentos em salões de beleza podem até ser necessários para reparar danos existentes, mas para evitá-los e ajudar a manter a vitalidade dos fios, a receita é bem mais simples: uma alimentação equilibrada.
O que você ingere tem ligação direta com a saúde do seu cabelo. Quem garante são profissionais da saúde, que orientam sobre os efeitos de cada alimento sobre os fios.
Segundo a nutricionista Juliana Alves, beber bastante líquido durante o dia é a primeira providência que deve ser tomada por quem não quer ter problemas futuros. A água é a principal aliada na hidratação dos fios.
“Seis a oito copos de água são uma quantidade mínima para manter a saúde capilar”, recomenda.
Ela afirma também que alguns nutrientes têm ação direta sobre o cabelo, como o retinol, responsável pela formação e manutenção de células, evitando a quebra e a queda. Mas o mais importante é comer alimentos que contenham vitaminas, proteínas e minerais de forma balanceada.
A dieta do cabelo é mais barata e tem efeitos melhores a longo prazo do que os processos químicos a que ele é frequentemente submetido para chegar a resultados rápidos.
A estudante Thalita Valle, 19 anos, descobriu na prática o poder da alimentação sobre os fios depois de ler uma página do Facebook em que acompanha dicas de coloração. Ela já pintou as madeixas com dez cores diferentes e resolveu recompensar os danos mudando os hábitos alimentares.
“Agora que estou com o cabelo natural, não dá para disfarçar falta de brilho ou oleosidade. Então, comecei a mudar a alimentação: tomo suco verde, coloco carne na refeição, aposto em pão integral. Meu cabelo cresceu bem rápido”, comemora.
Mas antes de pôr a dieta em prática, Thalita consultou o gastroenterologista. A orientação médica é importante. Segundo Juliana Alves, usar vitamina suplementar por conta própria pode ser um risco.
“A vitamina B é hidrossolúvel. Então, se você consome em excesso, o organismo despreza na urina. Já a vitamina A, não”, exemplifica. (AG)