Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2016
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou estar “horrorizada” com o sofrimento de civis que estão sendo obrigados a deixar a cidade síria de Aleppo por causa de bombardeios apoiados pela Rússia. Merkel e o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, anunciaram, após reunião em Ancara (Turquia), que os dois países acordaram em desenvolver uma “iniciativa diplomática conjunta” para parar os ataques contra Aleppo.
Segundo Davutoglu, a ação (sobre a qual não deram mais detalhes) fará parte de um conjunto de medidas para conter o fluxo de refugiados da Síria. “Estamos não só chocados mas também horrorizados com o sofrimento humano de dezenas de milhares de pessoas em meio a ataques com bombas, inclusive ataques com bombas originados do lado russo”, disse Merkel.
Com o apoio da Rússia e do Irã, o exército da Síria tem avançado nos últimos dias em direção à fronteira com a Turquia. Na segunda-feira, os militares sírios recapturaram uma vila ao norte de Aleppo que estava tomada por opositores do regime.
Conforme a agência de notícias oficial síria, o exército tomou o controle da vila de Kfeen “após varrer o último grupo de terroristas”, usando o termo pelo qual o governo de Bashar al-Assad se refere a insurgentes. Milícias apoiadas pelo Irã tiveram papel fundamental em solo, ao mesmo tempo que caças russos intensificaram bombardeios – o que permitiu que o exército sírio controlasse importantes áreas no Norte pela primeira vez em dois anos. (Folhapress)