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Brasil Após 27 dias, o Supremo consegue intimar Eduardo Bolsonaro a se manifestar sobre a denúncia de ameaça a uma jornalista

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Segundo Eduardo, seria interessante votar uma reforma da Previdência “suave” em 2018 para “dar um gás” para o próximo governo. (Foto: Arquivo/Agencia Brasil)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, foi notificado nesta semana a prestar esclarecimentos da denúncia de ameaça a uma jornalista, formalizada no STF (Supremo Tribunal Federal) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O processo foi aberto pela PGR (Procuradora-Geral da República) em agosto do ano passado, após depoimento e conversas no aplicativo Telegram fornecidas pela jornalista Patrícia Lélis, que diz ter sido ameaçada pelo deputado após desmentir publicamente que tivesse um relacionamento com ele.

O ministro Luís Roberto Barroso, responsável pelo caso no Supremo, notificou o parlamentar para que desse sua versão dos fatos, mas ele não respondeu. Em abril, a PGR apresentou denúncia contra Bolsonaro. Segundo a peça, ele ameaçou “acabar com a vida” da jornalista e usou diversas palavras de baixo calão para se referir a ela.

Na mesma ocasião, a PGR propôs uma transação penal, um acordo judicial para encerrar o processo mediante o pagamento de R$ 50 mil por danos morais à jornalista, a destinação de 25% do salário do deputado ao Núcleo de Atendimento a casos de violência doméstica, bem como a prestação de 120 horas de serviços comunitários.

Barroso determinou a intimação de Eduardo Bolsonaro para responder à proposta de transação penal, mas por um “erro de processamento” o despacho só foi publicado em setembro. Novamente Eduardo Bolsonaro se manteve calado.

Entretanto, como a intimação havia sido feita por meio de publicação no DOU (Diário Oficial da União) e o deputado não tem advogado o representando nos autos, Barroso determinou, em 26 de setembro, nova intimação do parlamentar, dessa vez pessoalmente.

Após tentativas diárias, somente em 30 de outubro um oficial de Justiça conseguiu intimar Eduardo Bolsonaro. Ele terá até 14 de novembro para responder.

Conhecida

Patrícia Lélis, que também foi candidata este ano ao cargo de deputada federal, pelo PROS, mas não foi eleita, ficou conhecida por acusar, em 2016, o deputado e pastor Marcos Feliciano de estupro, quando virou ré por falsa comunicação de crime.

Desta vez, ela acusou Eduardo Bolsonaro de ter ameaçado ela de morte por meio de um aplicativo de celular. Na versão dela, a desavença começou quando ela revelou o relacionamento que eles tiveram quando ela trabalhava no antigo partido do deputado, o PSC (Partido Social Cristão).

“Foram 3 anos e 8 meses em um relacionamento abusivo. Eu estou percebendo que tudo na vida evolui, menos você”, escreveu a jornalista em uma rede social. Eduardo chegou a gravar um vídeo negando o relacionamento. Em seguida, a jornalista publicou fotos da conversa que teria tido com o deputado por meio de um aplicativo, onde ele a ameaça de morte.

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https://www.osul.com.br/supremo-intima-eduardo-bolsonaro-a-se-explicar-por-denuncia-de-ameaca/ Após 27 dias, o Supremo consegue intimar Eduardo Bolsonaro a se manifestar sobre a denúncia de ameaça a uma jornalista 2018-11-02
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