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Brasil Juíza linha dura assumirá a Operação Lava-Jato em Curitiba. Foi ela que mandou prender o ex-ministro José Dirceu

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A juíza Gabriela Hardt deve assumir, em um primeiro momento, processos de Moro. (Foto: Divulgação)

Com a confirmação de que o juiz Sérgio Moro vai assumir o ministério da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro quem deve responder interinamente pelos processos da Operação Lava-Jato é a juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Foi a magistrada que mandou prender o ex-ministro José Dirceu.  Na sequência, Dirceu conseguiu um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal).

Gabriela, porém, não poderia assumir os processos da Lava-Jato em definitivo por ser juíza substituta. Na hipótese de exoneração de Moro, o presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), Thompson Flores, abrirá um procedimento interno e consulta a todos os juízes titulares vinculados à Corte que tenham interesse em assumir a 13ª Vara. Nesse caso, o juiz que ocuparia a cadeira de Moro seria aquele que tivesse maior tempo de carreira na magistratura.

Juíza

Gabriela Hardt é paranaense, tem 42 anos e cresceu em São Mateus do Sul, a 150 quilômetros de Curitiba. O pai dela trabalhava em uma unidade da Petrobras que fica na cidade. Ela é formada em Direito pela Universidade Federal do Paraná (onde o juiz Sérgio Moro dava aulas) e deverá manter o ritmo da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Gabriela prestou concurso para a Justiça Federal, em 2007, e foi nomeada juíza, em 2009, para uma vaga em Paranaguá, no litoral do Estado. Em 2014, foi nomeada juíza substituta na 13ª vara federal e assumia os trabalhos quando o juiz Sérgio Moro saía de férias.

A juíza já mostrou ser tão rigorosa quanto Moro por meio da decisão em que determinou que o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira deveria indicar um imóvel para garantir fiança estabelecida pelo juiz Sérgio Moro. O ex-tesoureiro petista foi solto mediante a fiança e é acusado de ter recebido propina referente ao contrato para a construção do novo Centro de Pesquisa Petrobras, no Rio de Janeiro.

Por curiosidade, a juíza é atleta, começou a nadar ainda jovem e atualmente compete em provas de maratonas aquáticas – nadando cinco quilômetros em águas abertas.

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