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Brasil Michel Temer cobrará fidelidade de partidos para indicar novos ministros

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Temer tem negado, mas é apontado por seus auxiliares mais próximos como candidato à reeleição. (Foto: Divulgação)

O presidente Michel Temer decidiu um critério para as mudanças de cargos na reforma ministerial: ministro que deixar o posto só indicará o sucessor que estiver alinhado com o Palácio do Planalto e com o candidato do governo para as eleições deste ano. A decisão foi tomada depois que alguns partidos sinalizaram que apoiariam outros candidatos, como o tucano Geraldo Alckmin, que não têm compromisso em defender o governo.

Temer tem negado, mas é apontado por seus auxiliares mais próximos como candidato à reeleição. Os partidos da base já davam como certo que manteriam os espaços no primeiro escalão mesmo sem o compromisso de defender Temer.

O presidente ficou especialmente satisfeito com a decisão do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), de ficar no governo até o fim. Ao mesmo tempo, Temer também decidiu rodar o País visitando Estados para mostrar ações do governo, inclusive no Nordeste, onde tem pior avaliação.

Preso a uma coalizão de partidos que só pensa agora em eleger a maior bancada possível na Câmara dos Deputados em outubro, o presidente Michel Temer já perdeu a ilusão de ter um ministério forte nos seus últimos dias de governo. O entorno de Temer trabalha com a realidade: os cerca de 12 ministros candidatos que deixarão as suas pastas em 7 de abril articulam para colocar na vaga prepostos que cuidem de seus interesses eleitorais, sem espaço para grandes estrelas.

A maioria quer deixar na cadeira seu número dois, os secretários-executivos de confiança que, na prática, tocam os ministérios e, consequentemente, os arranjos e obras em andamento. Esse quadro, entretanto, pode sofrer uma guinada se Temer for mesmo convencido a buscar a reeleição. Aí usará a caneta para preencher os cargos de olho na sua foto na urna em outubro.

“Cada um dos ministros que sai sonha em deixar em seu lugar alguém que cuide de seus interesses na campanha, mas o propósito do Michel será que todos os novos ministros estejam preocupados com a defesa do governo. Os substitutos podem ser técnicos, mas têm que estar afinados com o programa e os interesses do governo. O presidente é quem terá o condão de administrar as indicações”, disse um dos ministros do Planalto.

Na Saúde, por exemplo, o governo voltou a sonhar com um nome estrelado e vai pedir ao PP, do atual ministro Ricardo Barros, para procurar alguém de renome na área. Mas o presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PI), já avisou que o futuro comandante da pasta deverá ser um nome técnico. “Michel voltou à ideia inicial de ter uma estrela no Ministério da Saúde. Esse sonho não morreu e ele vai sugerir ao PP que procure alguém que se imponha pelo nome e pela responsabilidade”, afirmou um dos interlocutores de Temer.

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