Quarta-feira, 11 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Flavio Pereira
O vice-presidente da República, Michel Temer, ao reafirmar ontem que o desejo do PMDB é o de apresentar candidato próprio à presidência em 2018, animou as principais lideranças do partido, que identificaram a possibilidade de desligar-se do PT em momento delicado da vida política. O fim da aliança só ocorre no próximo governo. A manifestação de Temer, feita ontem durante um evento da fundação Ulysses Guimarães, mostrou sintonia com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, que tem feito discurso semelhante desde o período em que presidia a fundação.
Ana Amélia com os peemedebistas
O ato de lançamento da FUG Digital, projeto da Fundação Ulysses Guimarães do PMDB, que reuniu ontem, em Brasília, o presidente da fundação, Moreira Franco, o vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, os senadores Romero Jucá e Eunício Oliveira, o ministro Eliseu Padilha, e o ex-presidente do Brasil José Sarney, teve uma presença adicional: a senadora gaúcha Ana Amélia, do PP. A senadora não esconde as dificuldades que encontra no Partido Progressista.
Os monarquistas longe da corrupção brasileira
Em uma entrevista publicada pelo Diário de Santo Estevão do Algarve, o secretário-geral do IBEM (Instituto Brasileiro de Estudos Monárquicos), o gaúcho Adivo Paim Filho avalia para os portugueses o atual cenário do Brasil. Segundo Paim, “os esquemas de corrupção não são novidade, nem no Brasil, nem em Portugal”, como sugere a ‘Arte de furtar,/ Espelho de Enganos,/ Theatro de Verdades,/ Mostrador de Horas Minguadas,/ Gazua Geral/ Dos Reynos de Portugal./ Offerecida a Elrey/ Nosso Senhor/ D. João IV./ Para Que A Emende’ – um clássico político da época da Restauração. A diferença da atualidade brasileira, fartamente registrada pela imprensa comum e pela internet, é que esta corrupção de hoje visa dar fundos financeiros a partido/grupo de partidos com objetivos hegemônicos, possivelmente totalitários, sobre o mundo político do País. Uma privatização da “Res-Publica”, como nos tempos nazistas, fascistas e comunistas dos anos 1930-1940 do século XX. Importante é saber que não há registro de qualquer príncipe ou monárquico brasileiro como envolvido neste verdadeiro assalto à Pátria”.
Governo corta remédios para combate ao câncer
Em nome da economia para cobrir o rombo do tesouro, o governo federal decidiu retirar medicamentos da lista obrigatória de cobertura dos planos de saúde, como o remédio oral para tratamento do câncer de mama com metástase. A denúncia foi trazida pela senadora Ana Amélia (PP), que comentou o fato de que “não se pode medir o custo-benefício quando o assunto é a vida e a saúde”, repetindo uma frase da economista Marília de Almeida Dantas e que demonstra o sentimento dos pacientes que serão prejudicados com a decisão da ANS (Agência Nacional de Saúde).
Os cortes na educação
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, Paulo Paim (PT) promete não dar trégua na crítica ao corte de R$ 9 bilhões realizado pelo governo federal na área em virtude do ajuste fiscal, assim como o processo de terceirização nos hospitais universitários.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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