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Brasil Temer passa mal e é levado para centro cirúrgico do Hospital Militar em Brasília

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Para analistas, o presidente começa a ser considerado "carta fora do baralho" no jogo político. (Fotos: Alan Santos/PR)

O presidente Michel Temer teve um mal-estar na manhã desta quarta-feira (25) no Palácio do Planalto e foi levado para o centro cirúrgico do Hospital Militar. Segundo as primeiras informações, confirmadas pelo Executivo, o problema seria urológico. No plenário da Câmara já havia chegado a informação de uma internação. O mal-estar não teria a ver, portanto, com os problemas coronários anunciados recentemente.

Um pronunciamento do porta-voz do Planalto estava sendo aguardado mas acabou sendo emitida apenas uma nota, informando que o presidente teve um “desconforto” no final da manhã e consultou no departamento médico do Palácio. O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, para onde foi levado para exames e tratamento.

Confira a nota divulgada pelo Twitter:

Além do problema desta quarta-feira, Temer está com uma obstrução parcial em uma artéria coronária e deverá ser submetido a um cateterismo nos próximos dias. O peemedebista teria cogitado fazer o procedimento no início do mês.

Ele, porém, optou por adiar a desobstrução da artéria para depois da votação pela Câmara dos Deputados da denúncia por organização criminosa e obstrução da Justiça, que está para ocorrer a qualquer momento, dependendo do quorum. A ideia era a de que ele pudesse acompanhar pessoalmente todo o processo. Às 14h55min apenas 173 deputados haviam registrado presença na sessão, embora presentes na Câmara. Mais cedo o quorum chegou a ser maior, com a presença de 258 deputados. O mínimo necessário é de 342.

Na época, o Palácio do Planalto declarou que Temer gozava de perfeita saúde e acrescentou que, nos exames, “não foi constatado nem reportado ao presidente nenhum problema”. A assessoria da Presidência disse ainda que, se houver alguma informação diferente da oficial, a pessoa credenciada a falar sobre o assunto é o médico particular do presidente, Roberto Kalil Filho, que não quis se manifestar sobre o assunto daquela oportunidade.

Na Câmara, deputados afirmam que teriam sido informados pelo Planalto que o presidente Michel Temer passou por um procedimento de rotina e estará de volta ao palácio logo. A orientação seria de continuar a votação.

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) voltou a pedir na tribuna que oposição registrasse presença: “Que saiam do banheiro”.

Segunda denúncia

Temer é acusado pelo Ministério Público de obstrução da Justiça e de integrar, ao lado dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), uma organização criminosa que teria recebido ao menos R$ 587 milhões em propina.

Conforme Padilha, o governo espera receber entre 260 e 270 votos. O tamanho do placar redimensionará a força de Temer nos 14 meses que lhe restarão de mandato e, por isso, o esforço de seus assessores é para que ele mantenha ou até mesmo amplie os votos da sessão de 2 de agosto, que enterrou a acusação por corrupção passiva que tramitava contra ele. Na primeira denúncia, a acusação contra Temer foi barrada na Câmara com o apoio de 263 deputados.

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