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Brasil Temer negou que a intervenção federal no Rio tenha sido para ele se reeleger

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A pesquisa, encomendada pela CNI, foi realizada entre 22 e 25 de março. (Foto: Divulgação)

O presidente Michel Temer rebateu nesta quarta-feira (21) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que a intervenção federal no Rio de Janeiro não foi motivada por interesses eleitorais.

Em nota, o emedebista afirmou que não seguirá em busca de “aplauso fácil”, que a agenda eleitoral “não é e nem será causa” das ações governamentais e que a iniciativa no Rio de Janeiro não tem “significação eleitoral”. “O presidente reitera que toda e qualquer decisão do governo é regida exclusivamente para as reais necessidades do País. A agenda eleitoral não é nem será causa das ações do governo”, disse.

Na manhã desta quarta-feira (21), Lula afirmou que Temer quer realizar a intervenção federal para avançar sobre “o nicho de eleitores” do pré-candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Segundo o petista, a ação é uma tentativa de “mudar a pauta” e falar “somente de segurança pública”. “Temer quer pegar os votos do Bolsonaro e inventou esse de colocar o Exército no Rio de Janeiro. O militar não é preparado para lidar com bandido, mas com inimigo de outro país”, disse.

No mesmo posicionamento, Temer desautorizou o seu marqueteiro, Elsinho Mouco, um dos principais entusiastas de sua candidatura à reeleição.

Fichas

Em coluna do “O Globo”, Elsinho disse que o presidente “já é candidato” e “apostou todas as fichas na intervenção federal” do Rio de Janeiro. Segundo o emedebista, assessores e colaboradores “não falam e não têm autorização para falar em nome do presidente da República”.

A declaração do marqueteiro irritou o presidente, o que levou o publicitário a emitir uma nota à imprensa ressaltando que nunca falou em nome do governo e que se trata de uma opinião pessoal.

O foco na segurança pública faz parte de estratégia para endurecer a imagem do presidente, na tentativa de reduzir a sua impopularidade e viabilizá-lo para uma candidatura à reeleição presidencial.

Segundo pesquisas internas do MDB, a segurança pública é um dos temas que mais preocupam a população brasileira para a campanha eleitoral deste ano.

Internvenção

Temer assinou no dia 16 deste mês, no Palácio do Planalto, o decreto de intervenção federal na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro.

O decreto chegou à Câmara dos Deputados na tarde deste mesmo dia e foi protocolado por um funcionário da Casa Civil na Primeira Secretaria da Câmara.

A medida prevê que o general do Exército Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, será o interventor no Estado. Ele assume até o dia 31 de dezembro de 2018 a responsabilidade do comando da Secretaria de Segurança, Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e do sistema carcerário no Estado do Rio.

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