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Comportamento Tempos de isolamento social: 54% dos brasileiros adotaram animais na pandemia

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Na pandemia, 31% dos brasileiros adotaram animais através de uma ONG. (Foto: Reprodução)

Com mais tempo em casa e menos contato social, o isolamento imposto pela pandemia da covid-19 mudou os hábitos de muitos brasileiros. Algumas famílias decidiram se expandir e incluir novos integrantes na rotina home office.

Uma pesquisa realizada em junho deste ano pelas empresas DogHero (plataforma online que conecta quem tem pet a uma comunidade de anfitriões) e Petlove (site de produtos e serviços para pets), revelou que 54% dos entrevistados adotaram um pet durante o período pandêmio. O levantamento tem abrangência nacional e foi feito com 2.665 indivíduos.

Destas pessoas, 19% nunca tiveram cães ou gatos antes, 50% já eram tutores e resolveram adotar mais e 31% já tiveram animais de estimação ao longo da vida. Este último é o caso de Thalita Custódio.

A editora de textos de reality show, de 34 anos, decidiu adotar a Duda Maria. A vira-lata de dois anos de idade foi resgatada pela Proteção Animal Resgate e entrou para a família de Thalita no dia 9 de janeiro de 2021.

Ela também faz parte do universo dos 31% que realizaram a adoção através de uma ONG. Outros 43% dos entrevistados resgataram os animaiszinhos da rua e os outros 32% acolheram um pet de outra família.

“Eu sempre tive cachorros, sempre gostei de animais. Quando fui morar sozinha, a minha ficou com os meus pais e um dos meus objetivos era adotar, mas por causa de espaço e motivos pessoais, isso demorou um pouco para acontecer. Porém, tudo mudou quando troquei de casa novamente, na pandemia”, afirmou.

A paulistana vivia com uma amiga há um ano e meio e se mudou em agosto de 2020. Antes disso, a colega não queria adotar um pet, pois tinha um cachorrinho que havia morrido há pouco tempo.

Desde que trocou de casa, o desejo de Thalita de ter um companheiro voltou a despertar. Em dezembro do mesmo ano, o cachorro de sua família também faleceu. “Então, tive o ‘start’. Comecei a ver muito relatos de abandono, meu coração ficou ainda mais apertado e foi quando passei a procurar animais pra adoção”, explicou.

De fato, um levantamento da Ampara Animal (Associação de Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados), feito em 92 abrigos de 12 estados, mostrou que o abandono de animais domésticos cresceu de 60% a 70% entre julho de 2020 e fevereiro de 2021 (em comparação com 2019).

Quando Thalita começou a procurar cães para adoção, ela queria um filhote, mas, conversando com a colega com quem divide a casa atualmente, mudou de ideia. “Vi o tanto de cachorros adultos abandonados e adotei a Duda, de 2 anos e meio. Teve toda uma adaptação, da gente se entender e se conhecer. Ela chegou castrada e veio com um probleminha, porque tiraram uma trompa. Então, ela teve que operar para tirar a outra, mas deu tudo certo”, explicou.

“Ela trouxe vida para a casa, animal sempre faz isso, ainda mais nesse momento de pandemia. Às vezes, bate uma tristeza de pensar: ‘o que será que vai acontecer com o mundo?’ e tudo que eu faço é por ela também. Ela é a minha filha e tenho forças para continuar por ela”, disse a tutora, emocionada.

Jade Petronilho, médica veterinária da Petlove, confirma os benefícios de adotar um animalzinho. “De acordo com algumas pesquisas, adotar um pet faz bem ao coração, já que pais de gatos, cães e outros animais tendem a fazer mais atividades físicas, melhorando sua saúde cardiovascular”, afirma a especialista.

“Ter um animal de estimação pode fazer com que os níveis do ‘hormônio do amor’, a ocitocina, e de um dos neurotransmissores da felicidade, a serotonina, aumentem consideravelmente, diminuindo assim o estresse e causando bem-estar”, compartilha Jade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/tempos-de-isolamento-social-54-dos-brasileiros-adotaram-animais-na-pandemia/ Tempos de isolamento social: 54% dos brasileiros adotaram animais na pandemia 2021-08-26
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