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Geral “Tentei me segurar em qualquer coisa para sobreviver”, relata sobrevivente

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Detritos estão espalhados pela praia de Carita, em Pandeglang, na província de Banten. (Foto: Reprodução)

Ao menos 222 pessoas foram mortas e mais de 800 ficaram feridas quando um tsunami atingiu as cidades costeiras do Estreito de Sunda, na Indonésia, no sábado (22). O dono de uma loja disse que a praia na costa de Java estava quieta no sábado à noite, até que ele ouviu “um barulho muito forte vindo do oceano”. Rudi Herdiansyah relatou que tentou se segurar no que podia para sobreviver.

A parede de água atingiu sua loja na beira da praia, e ele foi sugado por uma onda poderosa. Ele se lembra de ter sido derrubado três vezes. “Alá me salvou. Eu consegui sair dos destroços”, diz. Ele disse que não ouviu nenhum alerta, mas que já tinha participado de uma simulação de tsunami antes.

“Isso me fez ficar mais consciente”, diz. “Tentei me segurar em qualquer coisa para sobreviver. Me escondi e segurei num banco, para me proteger.” Sua pequena loja foi destruída pelo tsunami. Rudi disse que ele e sua família iriam esvaziar o local e ir para casa de parentes longe da costa.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram uma onda atingindo uma tenda em um resort onde uma banda de rock da Indonésia chamada Seventeen estava tocando. O vídeo mostra como membros da banda são varridos do palco quando a onda o destrói.

Chorando, o cantor Riefian Fajarsyah afirmou em um vídeo postado no Instagram que o baixista e o agente da banda morreram. Também contou como três outros membros da banda e sua própria esposa estão desaparecidos. Em outro post, ele compartilhou uma foto sua e de sua mulher em Paris, dizendo: “Hoje é seu aniversário… Vem logo para casa”.

Um membro da equipe que acompanhava a banda, Zack, disse em um vídeo que ele sobreviveu porque se segurou em parte do palco. “Nos segundos finais [embaixo da água] quase perdi o fôlego”, afirmou à agência de notícias Reuters.

De acordo com agências, a banda divulgou uma nota: “A onda varreu todo mundo do local. Infelizmente, quando ela voltou, nossos membros não puderam se salvar. Alguns não encontraram lugares para segurar”.

Azki Kurniawan, de 16 anos, disse que estava participando de um treinamento com outros 30 estudantes no Patra Comfort Hotel, em uma área popular de resortes na praia de Carita, em Java, quando pessoas correram para o lobby do hotel gritando: “O nível do mar está subindo!”.

Ele disse à agência de notícias AP que não tinha certeza do que estava acontecendo porque ele não sentiu um terremoto. Ele então correu para o estacionamento para pegar sua moto, mas, quando chegou, já havia um alagamento.

“De repente, uma onda de um metro me atingiu”, disse. “Eu caí, e a água me separou da minha moto. Fui jogado na grade de um prédio a 30 metros da praia e segurei nela o mais forte que pude. Tentei resistir a água. Sentia que ela ia me puxar de volta para o oceano. Chorei, tive muito medo. ‘Isso é um tsunami?’ Fiquei com medo de morrer.”

Asep Perangkat contou à agência de notícias AFP que ele e sua família estavam na praia de Carita, em Java, quando uma onda se embrenhou pela cidade, deixando um rastro de destruição.

“Carros foram arrastados por 10 metros”, disse. “Prédios na beira da praia foram destruídos, árvores e postes de eletricidade foram derrubados. Todos os moradores que puderam correram para a floresta.”

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https://www.osul.com.br/tentei-me-segurar-em-qualquer-coisa-para-sobreviver-relata-sobrevivente/ “Tentei me segurar em qualquer coisa para sobreviver”, relata sobrevivente 2018-12-23
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