Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
12°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Celebridades Todo mundo em Hollywood sabe que Jack Nicholson é um galanteador, ladrão de mulher e bon vivant

Compartilhe esta notícia:

Biografia revela outro lado do ator. Crédito: Reprodução

O nome do veterano ator americano Jack Nicholson, que atuou sob direção de cineastas como Michelangelo Antonioni, Hector Babenco, Stanley Kubrick e Roman Polanski, tem aparecido pouco na mídia nos últimos tempos, o que levou a especulações sobre seu estado de saúde. Nicholson estaria sofrendo do mal de Alzheimer, o que seus amigos mais íntimos desmentem. Seja como for, ele volta ao noticiário com o filme queimado na biografia “Nicholson”, escrita por Marc Eliot, em que o autor revela mais do que talvez desejasse o ator a respeito de sua vida.
Não que Nicholson, aos 77 anos, se importe muito com isso. Todo mundo – em Hollywood e fora dela – sabe que o ator é um galanteador, ladrão de mulher, bon vivant e ávido colecionador de arte (seu acervo, no qual figura uma grande tela de Picasso, é avaliado em mais de 100 milhões de dólares). O que talvez poucos saibam, segundo o biógrafo Marc Eliot, é que Nicholson tinha fantasias de castração e homoeróticas quando tomava LSD e que até “teria visto a face de Deus” em sua primeira experiência com o ácido, durante as filmagens de “Viagem ao Mundo da Alucinação”, em 1967.

Nicholson, como se sabe, fez um monte de filmes vagabundos antes de pegar carona nas motocicletas dos hippies Peter Fonda e Dennis Hooper em “Sem Destino” (1969). É possível que ele tenha experimentado maconha pela primeira vez por essa época – o biógrafo garante que ele fazia uso regular dela ao escrever seus primeiros roteiros (como “Os Monkees Estão À Solta” de 1968, e durante a filmagem de “A Última Missão”, em 1973). Cocaína, idem, mesmo em cena – a sequência em que ele chora para valer em “Cada Um Vive como Quer” (1970), segundo sua ex-namorada e parceira no filme, Susan Anspach, que tem um filho com o ator.

Se você suportou essa overdose de drogas até agora, talvez seja conveniente explorar o lado positivo da biografia de Nicholson. O autor destaca entre suas qualidades a extrema lealdade aos amigos e a perseverança do ator. Insatisfeito com os rumos que sua carreira estava tomando nos tempos de “A Pequena Loja de Horrores” (1960), Nicholson começou a escrever roteiros. Bob Rafelson, filho de uma estilista de sucesso convenceu Nicholson a escrever o roteiro para “Os Monkees”, o que garantiria à dupla bastante dinheiro para formar uma produtora independente. O sucesso de “Sem Destino” no Festival de Cannes, um filme contra o sistema, garantiu a Nicholson uma indicação para o Oscar de melhor coadjuvante e ajudou a descolar dele o rótulo de ator de filmes de baixo orçamento.
O biógrafo não dá um níquel para o primeiro filme independente dirigido por Nicholson, “O Amanhã Chega Cedo Demais” (1971). Diz apenas que ele fez o teste do sofá com uma centena de candidatas antes de escolher June Fairchild. O filme foi um fiasco.
Seria necessário ainda mais um tempo, em 1971, até a consagração de Nicholson como ator sério no filme “Ânsia de Amar”, que o confirmou como melhor ator do cinema americano de sua geração, aos 34 anos.
Hoje, o astro raramente deixa sua mansão. Fez uma aparição pública no Oscar, em 2013, e interrompeu uma entrevista de Jennifer Lawrence, 22, para dizer que ela se parecia com uma antiga namorada dele. No dia seguinte, ligou para sua grande paixão, a atriz Anjelica Houston. O livro acaba aí, mencionando brevemente os grandes filmes de Nicholson como “O Passageiro: Profissão Repórter”, “O Iluminado” e “Um Estranho no Ninho”. (AE)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Celebridades

Caso Maju mostrou que o “tribunal da internet” também funciona para o bem
O fundador da revista “Playboy” se considerava um feminista, mas as mulheres discordavam
https://www.osul.com.br/todo-mundo-em-hollywood-sabe-que-jack-nicholson-e-um-galanteador-ladrao-de-mulher-e-bon-vivant/ Todo mundo em Hollywood sabe que Jack Nicholson é um galanteador, ladrão de mulher e bon vivant 2015-07-10
Deixe seu comentário
Pode te interessar