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Mundo Três brasileiros são presos nos Estados Unidos por lavagem de dinheiro

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A análise de múltiplas contas bancárias e transações financeiras desde o começo de 2015, segundo a polícia, revelou a lavagem de 100 milhões de dólares por meio de um "elaborado e ilegal esquema de cotação de cheques". (Foto: Reprodução)

Três brasileiros foram presos pela polícia do condado de Burlington, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, depois que uma investigação de nove meses desvendou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou 100 milhões de dólares (316 milhões de reais). Segundo as autoridades, os suspeitos são imigrantes ilegais no país. A polícia apreendeu ainda 450 mil dólares (1,4 milhão de reais),  nove veículos, três motocicletas e uma coleção de 30 relógios de luxo.

Renato Maia Da Silva, de 51 anos, Wesley dos Santos, de 33, e Lucas Alves, de 34, foram detidos por suspeita de envolvimento na operação financeira ilegal. A investigação começou quando agentes desconfiaram que a Consultoria MAIA descontava cheques de forma irregular. A apuração mostrou que a empresa foi usada por companhias de construção civil da Costa Leste americana para conceder pagamentos a trabalhadores sem documentos.

“Este não é um crime sem vítimas. As transações financeiras ilegais aumentaram os custos de construção na nossa área, privaram o governo de impostos e colocaram trabalhadores vulneráveis em perigo”, destacou o promotor Scott Coffina.

Ilegais

A análise de múltiplas contas bancárias e transações financeiras desde o começo de 2015, segundo a polícia, revelou a lavagem de 100 milhões de dólares por meio de um “elaborado e ilegal esquema de cotação de cheques”. A cobrança era feita por meio de empresas de fachada, o que permitiu a contratantes evitar regulações trabalhistas e obrigações de seguro e de impostos. A consultoria recebia parte do dinheiro lavado.

Silva, apontado como dono da consultoria, e os dois outros brasileiros também abriram empresas de fachada para lucrar ainda mais com o esquema, de acordo com a polícia. As autoridades frisam que a investigação está em curso. Elas apuram o envolvimento das companhias de construção civil e contratantes em geral.

Os três brasileiros vão responder na Justiça americana por lavagem de dinheiro. Silva, Santos e Alves eram imigrantes ilegais nos Estados Unidos e vão ter a situação imigratória analisada pelo governo.

Migração

Em uma manhã recente, passageiros que embarcavam no voo 232 da Emirates, saindo do aeroporto de Washington Dulles para Dubai, se depararam com uma cena inusitada: uma agente uniformizada da Customs and Border Protection, a alfândega e proteção de fronteiras dos Estados Unidos, no portão.

Antes que os passageiros se aproximassem do agente de embarque da companhia aérea, a agente da imigração, Sung Hyun Ha, escaneava seus documentos de viagem em um balcão, que também estava equipado com uma câmera.

A fotografia tirada era comparada com um scan facial que visitantes estrangeiros haviam submetido à Customs and Border Protection quando entraram no país ou com seu pedido de visto, enquanto a identificação do passageiro também era verificada com bancos de dados da polícia e de agências de inteligência.

Esse teste piloto é parte de um esforço iniciado há décadas para identificar de forma mais precisa pessoas que ficam além de seus vistos e permanecem nos Estados Unidos, um grupo que representa o maior número de pessoas que estão nos Estados Unidos ilegalmente.

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