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Economia Trump dá continuidade a “bullying” e agora diz que o chefe do banco central de seu país tem “QI baixo”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar publicamente o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central do país), Jerome Powell. (Foto: Reprodução)

Donald Trump voltou a criticar Jerome Powell – que encontra-se em sabatina no Senado americano – durante uma conferência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O republicano disse que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tem um “QI baixo” e é uma pessoa “mentalmente na média”, somando à lista de insultos que o presidente dos Estados Unidos já proferiu ao dirigente.

Em meio às críticas sobre o intelecto de Powell, Trump também acusou o presidente do Fed de ser um “homem político”. “Ele tem um QI baixo pelo que ele faz. Se a inflação, em um, dois ou três anos estiver alta, suba os juros. Mas ele provavelmente é um cara muito político talvez, eu acho ele uma pessoa muito estúpida”, disse.

Durante o evento, o republicano voltou a falar sobre os juros pagos sobre a dívida, e disse que a cada 3 pontos percentuais de juros os Estados Unidos pagam cerca de US$ 900 bilhões sobre a dívida do país. Nós não queremos pagar US$ 900 bilhões por conta do que ele (Powell) faz”, disse Trump.

Questionado sobre os possíveis sucessores de Powell, Trump disse que já entrevistou “três ou quatro pessoas” para o cargo. “Ele (Powell) vai embora cedo, porque eu acho ele horrível. Nós não temos inflação, temos uma economia incrível e bilhões de dólares estão entrando por conta das tarifas”, afirmou.

Por fim, o republicano voltou a afirmar que caso a inflação no país volte a se manifestar no decorrer dos próximos dois ou três anos, ele não se oporia ao Federal Reserve apertar a política monetária. “Se tiver inflação, eu estou de acordo com subir os juros”, disse.

Na terça-feira, o republicano havia chamado Powell de “burro” e “teimoso”, pouco antes de o banqueiro central participar de uma audiência na Câmara dos EUA.

Trump tem pressionado e feito repetidas críticas contra o presidente do Fed por cortes nas taxas de juros do país. Na última quarta-feira (18), a autoridade monetária decidiu manter, pela quarta vez seguida, o referencial na faixa inalterado de 4,25% a 4,50% ao ano.

“Deveríamos estar pelo menos dois a três pontos abaixo”, afirmou Trump, em uma publicação nas redes sociais antes da participação de Powell na audiência. Ele também disse esperar que “o Congresso realmente acabasse com essa pessoa muito burra e teimosa”.

Já no Congresso, o chefe do BC americano reafirmou que os cortes nos juros podem aguardar. Powell disse que não abrirá caminho para uma redução na próxima reunião do Fed, em julho, “ou em qualquer outra reunião”. Recentemente, integrantes da instituição chegaram a sugerir mudanças nas taxas.

“Não quero me concentrar em nenhuma reunião específica. Não acho que precisamos ter pressa”, declarou Powell. Ele também ponderou que o mercado de trabalho continua forte e que ainda há grande incerteza sobre os impactos das tarifas sobre importações aplicadas por Trump.

 

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