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Mundo Turistas americanos correm para aeroportos europeus para voltar aos Estados Unidos após proibição de Donald Trump

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Edição da medida foi resposta ao governador do Rio, Wilson Witzel, que disse que fecharia as divisas do Estado e suspenderia voos em aeroportos fluminenses. (Foto: Reprodução)

Preocupados com a possibilidade de ficarem bloqueados na Europa, turistas americanos correram nesta quinta-feira (12) a aeroportos de Paris e Londres para tentar voltar ao país, depois que o presidente americano, Donald Trump, anunciou que irá suspender todos os voos da Europa para os Estados Unidos por 30 dias, em razão da pandemia do novo coronavírus.

“Acabamos de descer do nosso avião e vamos voltar imediatamente. Não consigo acreditar!”, disse Tiara Streng, de 29 anos, na fila com três amigos no aeroporto de Heathrow, em Londres, para um voo de volta ao Colorado.

O grupo de amigos planejava realizar uma excursão de 10 dias pela Europa, que incluiria uma parada no Vaticano e na Irlanda, onde iriam para a comemoração da festa de Saint Patrick, cancelada pelo coronavírus.

Os Estados Unidos já têm mil casos confirmados da Covid-19, com 31 mortes. Trump, que está tentando a reeleição nas eleições presidenciais de novembro, anunciou a medida em um discurso sombrio na Casa Branca, na noite de quarta-feira (11), enquanto luta para enfrentar o choque econômico e de saúde no país, assim como responder às críticas de que teria minimizado a crescente ameaça do novo coronavírus.

“Para evitar que ingressem novos casos no nosso país, suspendo todas as viagens da Europa aos Estados Unidos durante os próximos 30 dias”, afirmou Donald Trump.

Na Europa, mais de 22 mil pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus e 930 morreram, segundo um balanço realizado da agência de notícias AFP. Nesta quinta, os dirigentes da União Europeia (UE) criticaram a decisão “unilateral” e “sem consulta” do presidente americano.

A medida de Trump não se aplicará a voos saindo do Reino Unido, mas a todos que estiveram em qualquer país do espaço Schengen, a zona de livre circulação de pessoas na Europa, com exceção dos americanos. Mesmo assim, em Heathrow, grandes filas se formavam em frente aos balcões das companhias American Airlines, Virgin e Delta, onde turistas tentavam trocar suas passagens e voltar para casa.

“Todos recebemos uma mensagem quando desembarcamos”, disse outro turista, Brooke Ward, de 32 anos. “Queriam saber se iríamos ficar. Obviamente, não queremos voltar para casa, mas achamos que é o melhor.”

Seu companheiro de viagem, Deepi, de 28 anos, concorda:

“Nossa família e a própria British Airways, na verdade todo mundo, nos aconselharam a ir para casa, dizem que é melhor.”

Filas longas também se formaram no início da manhã desta quinta no aeroporto parisiense de Charles de Gaulle. Para a americana Carole Mendhan, Trump tomou a decisão de olho na reeleição em 2020.

“É apenas uma medida política”, acrescenta, lamentando o fato de ter que encurtar a viagem.

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