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Mundo Twitter apaga postagem da embaixada da China nos Estados Unidos

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Outras postagens citando os uigures continuam no ar e a conta, criada em junho de 2019, funciona normalmente. (Foto: Reprodução)

O Twitter bloqueou nesta quinta-feira (21) uma postagem da conta da embaixada da China nos Estados Unidos em que o órgão defendia o governo de Pequim sobre as políticas em Xinjiang, onde vive a minoria uigur.

Segundo a informação da rede social, a publicação violava as suas políticas contra a “desumanização” de pessoas. O texto citava um estudo do jornal estatal China Daily em que era relatado que, graças às ações chinesas, as mulheres da etnia uigur “não eram mais máquinas de fazer bebês”.

No entanto, outras postagens citando os uigures continuam no ar e a conta, criada em junho de 2019, funciona normalmente.

Uma das porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que o governo está “preocupado” com o bloqueio da mensagem. “Esperamos que o Twitter não adote duplos padrões sobre o caso e que possa distinguir a desinformação da verdade”, acrescentou a representante.

A crise relacionada ao estado de Xinjiang se arrasta há anos, com diversos grupos de defesas de direitos humanos acusando Pequim de diversas violações da minoria uigur. Pouco antes de deixar o cargo, Mike Pompeo, o ex-secretário de Estado do governo de Donald Trump, acusou o governo de promover um “genocídio” contra os uigures.

Do seu lado, os chineses informam que as políticas adotadas no centros de educação não são ilegais e visam educar e profissionalizar os integrantes da minoria muçulmana.

Desinformação

A decisão de banir o agora ex-presidente dos EUA Donald Trump teve impacto significativo nas redes sociais. Uma semana após ele ser bloqueado do Twitter, houve queda de 73% em posts com desinformação sobre a eleição americana. É o que aponta a Zignal Labs, que analisou alegações de fraude na disputa eleitoral, algo negado pela Justiça do país.

A redução de posts com fake news sobre a eleição americana ocorreu de 9 e 15 de janeiro, na comparação com a semana anterior. Após Trump ser banido do Twitter em 8 de janeiro, as conversas sobre uma suposta fraude eleitoral em redes sociais despencaram. A Zignal Labs diz que as menções ao tema em várias plataformas caíram de 2,5 milhões de posts para 688 mil posts.

O movimento acontece depois de Trump e seus apoiadores serem bloqueados em várias plataformas. O Twitter removeu 70 mil contas que promoviam a teoria da conspiração QAnon. O republicano ainda foi suspenso por tempo indeterminado de Facebook e Instagram, e teve medidas desfavoráveis em outras plataformas.

Ainda de acordo com o levantamento, houve queda de 95% em posts com a #FightforTrump e de mais de 95% em posts com #HoldTheLine ou “March for Trump”, considerando várias plataformas. Já os tuítes com termos como “voter fraud”, “stop the steal”, “illegal votes” e “shredded ballots” registraram quedas entre 67% e 99%.

Os posts com expressões relacionadas à teoria QAnon caíram, mas houve alta de 15% em menções a “Q” e “QAnon”. A Zignal Labs acredita que o crescimento aconteceu devido às publicações que comentavam sobre a participação dos apoiadores dessa teoria na invasão ao Capitólio dos EUA.

A Zignal Labs afirma que uma rede formada por Trump, influenciadores e outros seguidores conhecidos contribuiu para eleitores comuns realizarem acusações sem provas de fraude na eleição americana. A desinformação levou à invasão ao Capitólio no dia da certificação da vitória do democrata Joe Biden. O ato resultou em cinco mortes.

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