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Mundo Um avião com 157 pessoas a bordo caiu na Etiópia seis minutos após a decolagem; ninguém sobreviveu

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Equipes de resgate na região onde o avião caiu. (Foto: Reprodução)

Um Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines caiu neste domingo (10) entre a Etiópia e o Quênia, deixando 157 mortos. Antes do acidente, o piloto chegou a reportar dificuldades e pediu permissão para retornar ao aeroporto. Mas o voo perdeu o contato com a torre de controle seis minutos depois decolar do aeroporto etíope de Bole, às 8h38min horário local (2h38min em Brasília).

De acordo com informações preliminares, havia passageiros de 35 nacionalidades a bordo do avião, entre eles etíopes, quenianos, franceses, britânicos, americanos e canadenses. Segundo a ONU, havia 19 pessoas ligadas à entidade que seguiam para uma reunião em Nairóbi. O Itamaraty informou que não há brasileiros entre as vítimas.

O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, visitou o local da queda do avião, 60 km a sudeste de Adis Abeba, manifestou sua “profunda tristeza” e prometeu todo o apoio necessário às famílias das vítimas. A estatal etíope é uma das maiores transportadoras do continente e uma das companhias aéreas mais respeitadas e seguras da África. No ano passado, a companhia transportou 10,6 milhões de passageiros.

Em comunicado, a empresa manifestou suas condolências “às famíliasdos passageiros e tripulantes que perderam suas vidas neste trágico acidente”. Em 2010, outro voo da companhia etíope caiu logo após a decolagem em Beirute, matando as 90 pessoas a bordo.

O modelo do avião que se acidentou ontem – Boeing 737 Max – era semelhante à aeronave que caiu em outubro no Mar de Java, na Indonésia, deixando 189 mortos. Mas especialistas em segurança alertam contra se fazer um rápido paralelo entre os dois acidentes.

Segundo o site sueco de rastreamento de voos Flightradar24, o voo apresentou velocidade vertical instável logo após a decolagem. O avião era novo e tinha sido entregue à companhia em novembro.

Em Nairóbi, parentes e amigos dos passageiros aguardavam no aeroporto por informações. “Estamos esperando por minha mãe. Esperamos que ela tenha pegado um voo diferente ou esteja atrasada. Mas ela não atende o telefone”, afirmou aos prantos Wendy Otieno à Agência France Presse. Eufórico, Khalid Bzambur recebeu o filho Ahmed Khalid, cujo voo saíra atrasado de Dubai fazendo com que perdesse a conexão com a Ethiopian Airlines.

O Conselho Nacional de Segurança em Transportes dos EUA (NTSB, na sigla em inglês) enviou quatro peritos para ajudar nas investigações, disse um porta-voz. A agência Federal de Aviação dos EUA também está monitorando o acidente. “Estamos em contato com o Departamento de Estado e planejamos nos unir ao NTSB em sua assistência às autoridades da aviação civil da Etiópia para investigar o acidente”, disse a agência.

As autoridades investigam se as mudanças nos controles automáticos do Max 8 poderiam ter provocado um mergulho irrecuperável do avião ao não alertar que o bico da aeronave estava inclinado para baixo. A companhia disse que o 737 foi submetido a check-up “rigoroso” em fevereiro.

O acidente ocorreu após a promessa do premiê reformista de abrir a companhia aérea, e outros setores, a investimentos estrangeiros, em uma importante transformação na economia etíope.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, lamentou a tragédia pelo twitter.

O primeiro-ministro etíope, Aby Ahmed, também expressou pelo twitter “suas mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam seus entes queridos no acidente com o Boeing 737”.

A Ethiopian Airlines alega que o avião não tinha problemas técnicos conhecidos. O operador de tráfego aéreo do país disse que a aeronave apresentou velocidade vertical instável após a decolagem e que a visibilidade parecia estar clara.

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https://www.osul.com.br/um-aviao-com-157-pessoas-a-bordo-caiu-na-etiopia-seis-minutos-apos-a-decolagem-ninguem-sobreviveu/ Um avião com 157 pessoas a bordo caiu na Etiópia seis minutos após a decolagem; ninguém sobreviveu 2019-03-10
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