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Brasil Um confronto entre PMs e criminosos deixou ao menos oito mortos na Rocinha

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Após o segundo tiroteio da semana, a Rocinha está sem luz. (Foto: Arquivo/Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Uma operação policial na Rocinha, Zona Sul do Rio, deixa moradores apreensivos desde o começo da manhã deste sábado (24). O intenso tiroteio, que teve início por volta das 5h30, deixou ao menos oito mortos. Segundo a polícia, as vítimas tinham envolvimento com o tráfico de drogas.

De acordo com a Polícia Militar, a operação é realizada pelo Batalhão de Choque, mas conta com o apoio de várias unidades, incluindo o 23º BPM (Leblon).

A corporação informou que os policiais entraram em confronto com criminosos em pelo menos dois pontos da comunidade: na Rua 2 e na localidade conhecida como Roupa Suja.

Em nota, a PM informou que “após cessar a situação, seis criminosos feridos foram encontrados e socorridos ao Hospital Municipal Miguel Couto e com eles foram apreendidos um fuzil, seis pistolas e duas granadas”.

Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que sete pessoas vítimas de disparos de arma de fogo deram entrada no Miguel Couto nesta manhã. As sete não resistiram e vieram óbito.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio emitiu alerta em suas redes sociais informando que, por conta da operação policial, a Autoestrada Lagoa-Barra pode ter bloqueios no trânsito a qualquer momento. Por isso, a orientação aos motoristas é que evitem circular pela via e procurem rotas alternativas.

“Chegaram esculachando”

Parentes das vítimas começaram a chegar no Hospital Miguel Couto por volta das 11h. A maioria não quis gravar entrevistas.

O pai de Matheus da Silva Duarte de Oliveira, de 19 anos, contou que o filho foi baleado nas costas. Ele afirmou que o rapaz não tinha envolvimento com a criminalidade e que participava de um baile funk na localidade conhecida como Roupa Suja quando os policiais militares chegaram no local, por volta das 5h50.

“Mataram meu filho. Tinha 19 anos. Sou trabalhador, sou cobrador de van. Eles já chegaram esculachando morador, dando tapa na cara. Mataram meu filho com um tiro nas costas”, disse Márcio Duarte de Oliveira. Ele acrescentou que o filho estava procurando emprego e que ele sempre dava dinheiro para o filho se divertir no baile funk.

Quase 50 criminosos mortos em seis meses

A Rocinha é alvo de operações constantes desde setembro do ano passado, quando teve início uma guerra entre facções criminosas rivais na comunidade. De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, Major Ivan Blaz, neste período foram presos mais de cem criminosos e apreendidas mais de 200 armas.

Além disso, segundo o oficial, 48 criminosos foram mortos. “Infelizmente os marginais da Rocinha insistem em enfrentar a Polícia Militar”, disse o porta-voz da corporação.

Segundo o Major Ivan Blaz, participam da ocupação cerca de 550 policiais militares e não há possibilidade de emprego de mais homens nestas ações.

“Estamos tirando dia a dia as armas e os criminosos dessa localidade. Hoje é fundamental que possamos ter métodos eficazes para podermos retirar esses marginais das atividades criminosas, seja através de projetos sociais, ou seja através de ações policiais”, enfatizou Blaz.

 

tags: segurança

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