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Mundo Um deputado americano acusado de abuso sexual foi encontrado morto com um tiro na cabeça

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Jovem acusou Dan Johnson de ter abusado dela em uma festa de fim de ano em 2012, quando tinha 17 anos. (Foto: Reprodução)

Acusado de abusar sexualmente de uma adolescente, o deputado republicano pelo Estado americano do Kentucky Dan Johnson foi encontrado morto na quarta-feira (13) com um tiro na cabeça, provavelmente por suicídio, informou a imprensa local.

Pouco antes, Johnson havia postado uma mensagem no Facebook, negando as acusações reveladas pelo Kentucky Center for Investigative Reporting, uma organização criada pela rádio pública de Kentucky. “As acusações são falsas. DEUS e apenas DEUS sabe a verdade”, escreveu Johnson, segundo o Louisville Courier-Journal, em uma mensagem que depois foi apagada.

Uma mulher acusou o representante de ter abusado dela em uma festa de fim de ano em 2012, quando tinha 17 anos. O juiz de instrução David Billings, do condado de Bullitt, explicou à imprensa que a publicação no Facebook deflagrou uma busca, o que levou a encontrar Johnson morto com um tiro na cabeça.

Donald Trump

O presidente Donald Trump voltou a negar na terça-feira  (12) as acusações de assédio sexual de que foi alvo por mais de duas dezenas de mulheres durante a campanha eleitoral e garantiu que o ressurgimento dessas acusações não passa de uma campanha democrata para o desacreditar.

O assunto voltou a ser discutido na segunda-feira (11), depois de três das mulheres terem pedido ao Congresso para investigar o comportamento do presidente. “O Congresso investigou outros políticos, por isso é justo que ele também seja investigado”, disse uma das alegadas vítimas, Samantha Holvey, que afirma que Trump invadiu os camarins do concurso Miss América em 2006 e alinhou as candidatas seminuas para as inspecionar “como pedaços de carne”.

Já Jessica Leeds acusa o então empresário de lhe ter “saltado para cima”, beijando-a e apalpando-a durante uma viagem de avião, enquanto Rachel Crooks alega que Trump a beijou à força em um elevador da Torre Trump. O pedido de investigação foi apoiado por mais de 50 mulheres congressistas democratas, algumas das quais pediram a demissão do presidente, provocando uma reação furiosa. “Os democratas não conseguiram provar qualquer conluio com a Rússia, por isso agora inventam falsas acusações de mulheres que não conheço. Notícias falsas!”, escreveu Trump no Twitter.

Desde que as acusações se tornaram públicas, acabaram por ser reforçadas com a divulgação de um vídeo (que remonta a 2005) no qual Trump se gabava de tirar partido das mulheres (agarrá-las pelos genitais) devido ao fato de ser uma figura famosa. Trump negou essa acusação e até disse que não era ele no vídeo (no qual apenas se ouvia a sua voz).

O presidente interpretou o fato de ter ganhado as eleições como uma confirmação de que não fez nada de incorreto. Recentemente, Trump deu o seu apoio formal a um candidato republicano ao Senado pelo Estado do Alabama, Roy Moore, que foi acusado por oito mulheres de abuso sexual durante a década de 1970, quando algumas delas eram menores. Esse apoio fez ressurgir as acusações de assédio contra Trump.

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