Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de julho de 2018
Um homem foi detido após entrar armado e fazer reféns em um mercado no bairro de Silver Lake, em Los Angeles, nos Estados Unidos, na tarde de sábado (21). Uma mulher baleada dentro do estabelecimento morreu, confirmou o prefeito da cidade, Eric Garcetti.
A polícia local ainda não confirmou a identidade da vítima. Sabe-se apenas, segundo postagem da própria corporação no Twitter, que ela foi declarada morta ainda dentro da mercearia. Segundo a rede de TV CNN, ela era funcionária do mercado. A Polícia de Los Angeles também não divulgou a identidade do atirador. Sabe-se que ele é um homem jovem “de até 20 anos”.
A perseguição
O homem entrou no mercado, da rede Trader Joe’s, após uma perseguição de carro, que começou porque ele atirou em sua avó e em outra mulher mais jovem, não identificada, no sul de Los Angeles, disse a polícia. O estado de saúde delas não foi informado.
Ele entrou no mercado após bater o carro durante a perseguição. Lá, o homem atirou em pelo menos uma funcionária, que foi levada em uma ambulância. Também não foi informada a identidade dessa mulher. Após um cerco policial que durou mais de quatro horas, ele saiu do mercado e foi detido pela polícia.
Relato de testemunha
O roteirista Devin Field, que trabalha no talk show de Jimmy Kimmel, disse que estava no mercado na hora do tiroteio, mas conseguiu sair. Ele descreveu a cena em uma série de posts no Twitter. Field disse que um carro que fugia da polícia bateu em um poste em frente ao mercado. O atirador, então, saiu do carro atirando nos policiais e entrou no Trader Joe’s.
Ainda segundo Field, o homem teria atingido uma funcionária do mercado com um tiro no braço. Ele diz que o homem roubou o celular de um cliente do mercado e levou várias pessoas para o fundo da loja como reféns. Devin Field diz que pessoas tentaram fugir por saídas de emergência, algumas se esconderam no banheiro, e que havia sangue no chão.
Crianças
O Itamaraty informou no sábado que 19 crianças brasileiras foram reunidas aos pais nas últimas duas semanas nos Estados Unidos. Essas crianças haviam sido separadas dos país ao atravessarem a fronteira dos Estados Unidos, durante a política de “tolerância zero” do presidente Donald Trump.
Em nota o Itamaraty afirmou ainda que restam 30 menores brasileiros mantidos em abrigos do governo americanos. De acordo com o Itamaraty, 15 estão em Chicago, seis em Houston, 6 em Los Angeles, dois em Miami e um em Nova York. Segundo o governo brasileiro, há vários outros processos para reunir as famílias que estão em fase de finalização.
O governo norte-americano tem até o dia 26 de julho para reunir todas as 2.551 crianças de 5 a 17 anos de idade que foram separadas de seus pais. Em abril deste ano, o governo americano passou a separar crianças dos pais que entravam ilegalmente no país pela fronteira com o México. Os adultos eram levados a prisões e os menores a abrigos. A medida causou polêmica e, em junho, Trump assinou uma ordem para acabar com a separação de famílias.
Até sexta-feira (20) o governo dos Estados Unidos reuniu 450 crianças de entre 5 e 17 anos de idade que foram separadas dos seus pais ao entrarem no país pela fronteira com o México.