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Brasil Um inquérito vai apurar a conduta de policiais em uma confusão entre transexuais e um deputado

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José Otávio Germano se considera vítima de "grosseira tentativa de extorsão". (Foto: AL-RS)

Foi aberto um inquérito policial militar para apurar a conduta dos policiais que teriam pego cerca de R$ 2,5 mil na casa do deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) para entregar às transexuais que cobravam, aos gritos, o pagamento de uma suposta dívida do parlamentar por serviços sexuais que ele teria recebido. A confusão foi filmada em frente ao prédio onde mora, no dia 22, em Porto Alegre, e movimentou as redes sociais.

Segundo o Coronel Douglas Soares, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, a sindicândia terá um prazo de 40 dias para averiguar o que de fato aconteceu.

“Abrimos um inquérito para ver o que aconteceu em relação a conduta dos policiais, que continuam trabalhando, sem envolver as partes envolvidas. Depois vamos divulgar uma nota com o resultado”, disse Soares ao jornal Extra.

O partido divulgou uma nota anunciando a decisão pelo afastamento do parlamentar das atividades partidárias e das funções exercidas na Comissão Executiva e no Diretório Estadual dos Progressistas. Na documento, o PP chama o episódio de “lamentável no campo da moral e da ética” e pede perdão à comunidade, eleitores e filiados.

De acordo com a nota, a legenda afirma que “como instituição não tem compromisso com erros individuais”, que “o parlamentar citado terá o direito de se defender e provar sua inocência”, como todo e qualquer cidadão brasileiro. “A nossa régua moral é a mesma para adversários e para correligionários. O Partido é uma instituição e preservar seu patrimônio é compromisso de todos”.

O vídeo do tumulto viralizou nas redes sociais, surpreendendo Germano, que se defendeu das acusações mostradas nas imagens em seu perfil do Facebook. Ele se considera vítima de “grosseira tentativa de extorsão”. Para ele, os diálogos “registrados através de mensagens apenas confirmam a minha disposição de sair desse assunto”. O deputado afirmou que o que aconteceu foi uma “armação com evidente propósito de denegrir minha imagem pública”.

“Desejo por esta razão, ao reiterar minha isenção nesse episódio, ao mesmo tempo pedir desculpas pelo constrangimento que este fato possa ter causado a meus familiares, minhas filhas, aos amigos e a todos que acreditam no meu trabalho”, afirmou Germano, antes de alertar que o que aconteceu com ele pode se passar com outras personalidades públicas.

O deputado disse ainda ter recebido ameaças de “oportunistas (…) com teor idêntico ao colocado em prática a frente da minha residência”.

“Embora esteja muita triste com isso, reitero que durante minha vida toda tive que passar por desafios e provações, essa é mais uma, e com a benção de Deus superarei, pois a verdade sempre prevalecerá”, concluiu.

O jornalista Farid Germano, primo do parlamentar, criticou a atitude do parente em seu perfil do Twitter.

“Cada um é responsável pelos seus atos. Tenho pena de pessoas fracas e doentes. J. Otavio só pode estar doente ou maluco, como tal, precisa ser internado e tratado. Lamento pela mãe dele. Deus nos abençoe e nos livre de tudo isso”, escreveu o jornalista.

tags: polícia

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