Quarta-feira, 15 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 12 de fevereiro de 2017
Após quase um mês das rebeliões, confrontos armados entre facções criminosas e morte de detentos dentro de Alcaçuz – o maior presídio do Rio Grande do Norte – o governo do Estado ainda não sabe com exatidão quantos presos foram vítimas da matança e muito menos quantos conseguiram, de fato, fugir da unidade.
Na sexta-feira (10), mais um crânio foi localizado por trás do Pavilhão 3, o que deve elevar a contagem oficial de mortos. A visita de familiares foi liberada, pela primeira vez após a rebelião, neste sábado (11).
Até o momento, segundo o Instituto Técnico-Científico de Perícia, 22 corpos já foram entregues às famílias e enterrados. Contudo, ainda há 12 cabeças, outros membros e mais quatro cadáveres – sendo três totalmente carbonizados – que necessitam de identificação.
Exames de DNA devem ser feitos em outro Estado, já que o instituto não possui equipamentos para isso, mas também não há previsão de quando estes testes serão realizados.
No dia 25 de janeiro, a Secretaria de Justiça e Cidadania informou que pelo menos 56 detentos haviam fugido de Alcaçuz, mas já alertava que esse número poderia subir. (AG)