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Mundo Um oficial da Marinha paraguaia morre em tiroteio na fronteira com o Brasil

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Imagem da operação que prendeu os 35 pessoas acusadas de contrabando. (Foto: Reprodução/Facebook)

Um tiroteio pesado ocorreu na madrugada da última quinta-feira (16), no Rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai. O confronto entre a Marinha Paraguaia e contrabandistas se deu na margem de Ciudad del Este num local conhecido como “Kuwait”, mas dezenas de disparos foram ouvidos do lado brasileiro em Foz do Iguaçu (PR).

O oficial Marcos Gabriel González, de 22 anos, levou um tiro na cabeça e acabou morrendo na madrugada desta sexta (17). O conflito acabou com 35 pessoas presas. Segundo as autoridades paraguaias, os militares teriam sido emboscados pela quadrilha durante uma patrulha no rio.

Um agente da Receita que trabalha em Foz do Iguaçu afirmou que esse tipo de confronto está acontecendo “geralmente duas vezes por semana”. “Está tendo um aperto na fiscalização na região e isso está provocando o confronto”, disse o agente que falou sob condição de anonimato. As informações são da revista Veja.

Os contrabandistas e traficantes geralmente fazem a travessia à noite para despistar a fiscalização. Eles transportam uma série de mercadorias – as mais comuns e valiosas são cigarros, celulares e maconha. Do lado brasileiro, há diversos portos clandestinos no Rio Paraná que são montados no meio da mata.

O diretor da Polícia de Alto Paraná, Carlos Aguilera, informou que a patrulha foi atacada por pessoas que estavam na margem paraguaia do rio. Os militares teriam avistado uma embarcação que seria usada para o transporte de contrabando e, ao se aproximarem, teriam sido recebidos a tiros.

De acordo com o Capitão Walter Díaz, da Marinha paraguaia, os supostos contrabandistas usaram armas de grosso calibre e foi necessário pedir reforço policial.

A polícia paraguaia fez na quinta-feira uma operação de buscas no bairro próximo à margem do rio. Na ação, encontrou uma caixa de binóculos noturnos, equipamentos de comunicação, duas embarcações motorizadas e 69 gramas de maconha. À imprensa paraguaia, o comandante da Armada Nacional reconheceu as limitações do país na missão de fiscalizar a extensão da fronteira: “Não somos a Marinha dos Estados Unidos”.

Familiares dos presos relataram que tiveram as suas casas invadidas e foram torturados na hora da detenção. Diante dessa acusação, a Armada paraguaia divulgou uma nota, dizendo que abriu uma investigação para apurar as denúncias de violação aos direitos humanos.

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