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Colunistas Um pouco de Gilmar Mendes!

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Ministro do Supremo Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Segundo destaque de hoje de O Sul, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), declarou, em entrevista à agência portuguesa Lusa, que existe “um sistema de corrupção generalizado” no Brasil. Mendes disse que a corrupção existe “certamente no que diz respeito ao financiamento de campanhas, basta ver as listas de quaisquer empresas”. O ministro informou que agora estão proibidas as doações de empresas às campanhas. “Nós tínhamos até recentemente, antes da decisão do Supremo, um sistema de financiamento privado: as empresas é que financiavam a política na sua substância. Mas é bem provável que esse sistema tenha sido bastante sofisticado nesses últimos anos.”

Penso que devemos saber mais sobre um ministro que com discurso grandiloquente demonstra conhecimento profundo de como acontece à corrupção e as safadezas nos bastidores das relações entre o publico e o privado! Afinal em tantos anos de carreira o quanto ele poderia ter feito para eliminar o câncer sociológico que está destruindo o nosso país.

Gilmar Mendes foi, também, procurador da República (1985-1988), adjunto da Subsecretaria Geral da Presidência da República (1990-1991), consultor jurídico da Secretaria Geral da Presidência da República (1991-1992), assessor técnico na Relatoria da Revisão Constitucional na Câmara dos Deputados (1993-1994), assessor técnico do Ministério da Justiça (1995-1996) e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (1996-2000).

Gilmar Mendes tomou posse no STF em 2002, indicado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ele também atuou como defensor do ex-presidente Fernando Collor de Mello (então no PRN, hojesem partido) durante o processo de impeachment, em 1992. Na época, Mendes era o chefe da Assessoria Jurídica da Presidência. Hoje, ele é o único dos ministros do Supremo indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique.

Entre tantas decisões questionáveis como ministro destaco duas: O arquivamento determinado, em abril de 2008, de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) e Pedro Parente (Casa Civil), entre outros integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), presidida pelo ministro Luis Roberto Barroso, derrubou no último dia 15 o arquivamento. Quantas situações poderiam ter sido evitadas se os processos tivessem transcorrido de forma republicana.

Como presidente do STF, Gilmar Mendes mandou soltar o médico estuprador Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia, por violentar 37 mulheres e abusar sexualmente de outras tantas. O criminoso permaneceu na cadeia apenas quatro meses, entre agosto e dezembro de 2009.

Para concluir uma pergunta: se o PMDB desembarcou do governo Dilma, por que numa demonstração de total repúdio o vice Michel Temer não renunciou?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/um-pouco-de-gilmar-mendes/ Um pouco de Gilmar Mendes! 2016-03-30
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