Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de abril de 2019
Sua bateria acaba mais rápido do que o habitual? Seu plano de internet costuma acaba antes do normal? Atenção: você pode ser vítima de um esquema de fraude que envolve o “sequestro” de banners de propaganda. Duas empresas, a Protected Media e a DoubleVerify, detectaram um esquema que usa as propagandas criadas por meio da plataforma de anúncios MoPub, criada pelo Twitter, para rodar vídeos de maneira escondida, sem que os usuários percebam.
O esquema prejudica as empresas que pagaram para criar os vídeos, uma vez que eles são marcados como vistos sem que ninguém tenha assistido. O efeito colateral para quem tem o celular usado, sem perceber, é que a bateria e os dados são consumidos para reproduzir os vídeos ocultos em um texto.
A fraude é feita por empresas que vendem “soluções” para anúncios de vídeo na internet. Elas faturam mais quando o vídeo de propaganda recebe um bom resultado de alcance. Lá fora, uma investigação sobre o esquema, divulgado pela versão norte-americana do BuzzFeed, apontou para a Aniview, uma empresa israelense que gerencia anúncios em vídeos e que tem um escritório em Nova York. A Aniview negou envolvimento com o crime e disse que sua plataforma de anúncios foi modificada por um cliente. O caso está sendo investigado.
Para se ter uma noção do alcance desse esquema, a DoubleVerify detectou 60 milhões de impressões de anúncios fraudulentos. Segundo a empresa de análises do mercado de marketing Digiday, estima-se que em 2019 esquemas do tipo desviarão US$ 20 bilhões do mercado de anúncios digitais. Essa não é a primeira vez que casos do tipo acontecem.
Segundo a Protected Media, diversas empresas especializadas em anúncios em meios digitais já criaram esquemas do tipo. A mesma empresa descartou que o Twitter esteja envolvido no caso. Para os donos dos celulares, uma solução para evitar o gasto indesejado da bateria e dos dados é instalar um bloqueador de propagandas. Isso, porém, pode atrapalhar a navegação em muitos sites.
Carregar o celular
Você já se viu na situação de pensar: qual a forma de obter o máximo de bateria no menor tempo possível? Você pode carregar na tomada da parede, usando a saída USB de um notebook ou apelando para uma bateria externa, os chamados powerbanks, por exemplo. Mas será que alguma dessas formas é mais eficiente? Primeiramente, é preciso entender que o tempo de recarga varia de acordo com o método usados, mas também é influenciado pelo modelo do celular e pelo tipo de carregador e cabo.
O que determina a velocidade de recarga é o quanto de energia a bateria é capaz de receber de uma fonte – quanto mais rápida for essa transferência, mais rápida ela ficará cheia. Então, uma boa forma de saber qual o melhor método é levar em conta a potência (medida em watts) da fonte de energia. Carregadores simples costumam fornecer correntes entre 0,5 A e 0,9 A, com potência variando entre 2,5 e 4,5 W. Carregadores turbo trabalham com correntes maiores, entre 3 A e 4 A, portanto com potências mais altas, próximas dos 20 W, e por isso são mais eficientes.
Outro ponto é que se a bateria do seu celular tem uma grande capacidade, significa que ela vai demorar mais tempo para encher. O sistema dos celulares também conta, porque é ele que gerencia o quanto de corrente e potência o carregador está “autorizado” a fornecer para a bateria. Aparelhos de marcas como Apple (Fast Charging), Samsung (Adaptive Fast Charging) e celulares com plataforma Snapdragon (Qualcomm Quick Charge) se beneficiam dessas tecnologias de carregamento rápido.