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Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2017
A médica cubana Iramis Maria Camejo Solano, há quase três anos trabalhando no “Mais Médicos”, conseguiu na Justiça o direito de prolongar sua permanência no programa. A decisão da Justiça Federal em Campinas obriga o governo a renovar o contrato de trabalho da médica, que vence em março – sem a decisão, ela teria de retornar para Cuba.
Mas há um outro pedido, ainda nas mãos do juiz, que poderá mudar a configuração do “Mais Médicos”, pelo menos para os profissionais de Cuba a serviço no Brasil: Iramis quer receber o salário integral, sem descontar a parte que o Brasil, por contrato, destina ao governo cubano.
Pela negociação fechada com Havana, o Brasil paga pelos serviços de cada médico cubano 11.500 reais, que são repassados diretamente ao regime de Raúl Castro. Apenas uma parte desse valor, 2.976 reais, é destinada aos profissionais.