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Economia Uma onda de otimismo tomou conta dos mercados financeiros globais depois que o governo dos Estados Unidos surpreendeu ao anunciar que abriu 2 milhões e meio de postos de trabalho em maio

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O dólar registrou a maior queda semanal frente ao real em 12 anos. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O dólar registrou a maior queda semanal frente ao real em 12 anos, o que fez com que a moeda encerrasse a semana abaixo da marca de R$ 5 pela primeira vez desde 13 de março. O movimento foi puxado por uma onda de otimismo que tomou conta dos mercados financeiros globais, depois que o governo dos Estados Unidos surpreendeu ao anunciar que a maior economia do planeta abriu 2,5 milhões de postos de trabalho em maio.

O comportamento do emprego norte-americano foi surpreendente. Investidores estimavam o fechamento de 8 milhões de postos. A abertura de novas vagas acabou gerando otimismo em relação à recuperação da economia americana, o que levou a um aumento das apostas em ativos mais arriscados, como as ações negociadas em Bolsa. Quando esse tipo de movimento acontece, o dólar tende a perder. E foi o que aconteceu na sexta-feira (5) globalmente.

Os dados do mercado de trabalho norte-americano foram tão surpreendentes que até o presidente dos EUA, Donald Trump, resolveu comentar o assunto nas redes sociais. Minutos após a divulgação ele tuitou: “Relatório de empregos realmente impressionante!”. Mais tarde, em entrevista coletiva na Casa Branca, Trump voltou a comemorar os números. “Estamos trazendo nossos empregos de volta. Hoje (sexta-feira) foi provavelmente, se você pensar bem, o maior retorno da história americana”, afirmou Trump, que aproveitou para defender a revisão na estratégia de lockdown.

No Brasil, a moeda encerrou o dia cotada a R$ 4,99, uma queda de 2,66% em relação ao fechamento da véspera. Na semana, o recuo foi de 6,44%, a maior desvalorização semanal desde o fim de outubro de 2008, quando a moeda perdeu 7,18%.

O real foi uma das moedas de maior valorização contra o dólar na semana que passou. Da máxima da divisa para o fechamento de sexta a queda já chega a cerca de 17%. Há um movimento global de queda do dólar, e um claro movimento de ‘voo para o risco’ com a redução do temor dos impactos econômicos do coronavírus em meio ao otimismo com a reabertura econômica”, disse William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities.

O movimento registrado nos últimos dias ainda não foi suficiente para zerar o ganho acumulado da moeda no ano, que está em 24,52%.

Desemprego cai a 13,3%

A criação inesperada de postos de trabalho nos EUA em maio contribuiu para a taxa de desemprego no país passar de 14,7%, em abril, para 13,3% no mês passado. Apesar da queda, a taxa ainda está bem acima do que foi registrado, por exemplo, em dezembro do ano passado, quando o desemprego nos EUA estava em apenas 3,5%.

Ninguém havia projetado melhorias nos números, segundo levantamentos da Bloomberg e da Reuters. Os rendimentos dos títulos do Tesouro e os índices futuros das ações dos EUA saltaram imediatamente após a divulgação do relatório, no início da manhã de sexta.

Para analistas, os dados mostram que a economia dos EUA pode estar deixando para trás seu pior momento, à medida que os estados relaxam as restrições da quarentena e as empresas retomam suas operações. Mas alguns especialistas alertam para o risco de uma segunda onda de contaminações pela Covid-19 enquanto não existe um tratamento eficaz para a doença, que já matou mais de cem mil americanos. As informações são do jornal O Globo.

 

 

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