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Polícia Uma quadrilha pagou uma fatura de 28 mil reais do cartão de crédito de um superintendente da Caixa Econômica Federal

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A PF mapeou todas as empresas que ganharam contratos milionários da Caixa – somando 385 milhões de reais. (Foto: Reprodução)

A PF (Polícia Federal) mapeou o fluxo financeiro de uma empresa de consultoria contratada pela Caixa Econômica Federal e descobriu que ela pagou uma fatura de 28 mil reais do cartão de crédito do superintendente de Tecnologia da Informação do banco, Jair Vasconcelos Filho, principal alvo da investigação denominada Operação Back Bone.

A Operação Back Bone, em sua fase inicial, investiga contratos de oito empresas de Tecnologia da Informação com a Caixa. O inquérito é presidido pelo delegado Leandro Ribeiro, da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

A PF mapeou todas as empresas que ganharam contratos milionários da Caixa – somando 385 milhões de reais. A investigação revela que as empresas repassavam valores dos contratos para a empresa de consultoria ACS – iniciais de Antônio Conceição Soares, antecessor de Jair Vasconcelos Filho na Superintendência de TI da Caixa.

O rastreamento do fluxo de caixa das oito empresas contratadas mostra que elas realizavam pagamentos para a consultoria de ACS numa transação destinada a mascarar propinas.

A investigação mostra, ainda, que a ACS apresenta um modestíssimo faturamento de 60 mil reais anuais, mas a PF descobriu nas contas da consultoria movimentação de 14 milhões de reais. Desse montante, 5 milhões de reais são relativos exclusivamente a pagamentos das oito empresas contratadas pela Caixa.

A apuração da PF deverá se expandir porque os investigadores ainda estão examinando os resultados da quebra do sigilo bancário da empresa de consultoria. Os policiais querem saber se outras empresas se valeram da ACS para se infiltrar na Caixa e desviar recursos.

A Polícia Federal destacou que a investigação que culminou com a Operação Back Bone teve início na própria Caixa, por meio de processo administrativo. O banco descobriu transações suspeitas e chegou a demitir Jair Vasconcelos Filho, mas ele conseguiu na Justiça sua permanência no cargo que ainda ocupa.

A PF descobriu que, como forma de lavar o dinheiro do esquema e mascarar a evolução patrimonial, funcionários da Caixa e o sócio administrador da empresa de consultoria celebravam contratos de compra e venda de imóveis. Os alvos da Back Bone deverão ser indiciados por corrupção ativa e passiva e organização criminosa.

Outras investigações

Essa não é a única investigação da PF na qual a Caixa está envolvida. Além da operação Cui Bono – que investiga propinas no banco e ficou famosa pela mala de dinheiro encontrada no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima –, funcionários da Caixa são alvo da operação Conclave, que investiga pessoas ligadas à Caixa, ao Banco Central e ao BTG Pactual por suspeitas de pagamento de propina e lavagem de dinheiro na venda do banco PanAmericano.

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