Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Uma tabela incompleta sugere que o agressor de Bolsonaro segue filiado ao PSOL. Não é verdade

Compartilhe esta notícia:

Adélio Bispo de Oliveira foi transferido pela Polícia Federal para o Mato Grosso do Sul. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O ataque ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado na quinta-feira (6) ao fazer em campanha em Juiz de Fora (MG), gerou uma torrente de boatos nas redes sociais. A primeira onda de desinformação envolveu o próprio incidente: a veracidade do ataque foi colocada em questão por uma série de “especialistas” que apontavam uma suposta inexistência de sangue na faca e nas roupas de Bolsonaro como evidência de que tudo teria sido forjado. Bobagem. Como se viu posteriormente, o ferimento foi grave, e exigiu a realização de uma cirurgia complicada.

Uma segunda onda envolveu o autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira. Uma imagem adulterada circulou pelas redes mostrando Oliveira em um evento de rua próximo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à presidente do PT, Gleisi Hoffmann. “Olha em que time joga o marginal”, escreveu no Twitter o senador Magno Malta (PR-ES), ao disseminar a foto falsificada para seus 366 mil seguidores. A publicação foi apagada posteriormente.

As conexões de Adélio Bispo de Oliveira com o PSOL também alimentaram boatarias. O autor do ataque a Bolsonaro foi filiado ao partido entre 2007 e 2014. Nos últimos dias, circula em grupos de WhatsApp a imagem de uma tabela que supostamente mostra o nome de Oliveira ainda na lista de integrantes do PSOL. Trata-se de conteúdo fora de contexto. Baixada do site do Tribunal Superior Eleitoral, a tabela foi recortada de forma a omitir as colunas que informam que a filiação foi cancelada a pedido do eleitor.

Um dos advogados de Adélio Bispo de Oliveira , autor do ataque a faca contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), refutou os boatos de que a defesa do agressor de Bolsonaro estaria sendo custeada por grupos políticos. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Zanone Manuel de Oliveira Júnior garantiu que foi contratado por uma pessoa de Montes Claros (MG) que preferiu manter a identidade em sigilo. Esse contratante, segundo Zanone Manuel, conhece o agressor de Bolsonaro por meio de atos religiosos.

“É filantropia”, disse o advogado. “Não sei por meio de qual igreja eles se conhecem. Adélio tem conhecidos que são Testemunhas de Jeová, mas não tenho certeza se a pessoa que me contratou é Testemunha de Jeová”, completou. Zanone Manuel de Oliveira Júnior é especialista em casos de homicídio e, no passado, já ganhou holofotes ao defender na Justiça o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que acabou condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato, em 2010, da modelo Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno.

Além de Zanone, integram ainda o corpo de defesa do agressor os advogados Fernando Costa Oliveira Magalhães, Marcelo Manoel da Costa e Pedro Augusto de Lima Felipe e Passa, todos com atuação em Minas Gerais.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

PRF prende em Eldorado do Sul um caminhoneiro que transportava bebidas importadas e outras mercadorias contrabandeadas avaliadas em R$ 500 mil
Os Correios encerram o serviço de e-Sedex. A modalidade de entrega era exclusiva para o comércio eletrônico
https://www.osul.com.br/uma-tabela-incompleta-sugere-que-o-agressor-de-bolsonaro-segue-filiado-ao-psol-nao-e-verdade/ Uma tabela incompleta sugere que o agressor de Bolsonaro segue filiado ao PSOL. Não é verdade 2018-09-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar