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Mundo União Europeia compra mais vacinas após aumento de casos de monkeypox, a varíola dos macacos, na região

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(Foto: Reprodução)

A Comissão Europeia anunciou, nessa segunda-feira (18), a compra de 54.530 doses adicionais da vacina contra a varíola dos macacos. A aquisição de mais unidades do imunizante acontece em meio a um aumento de aproximadamente 50% dos casos nos países da União Europeia (UE) em apenas uma semana.

A comissária de saúde do bloco, Stella Kyriakides, afirmou estar “preocupada com o número crescente de casos” na região. A Europa é a região mais afetada do mundo pela doença, com mais de sete mil casos confirmados até o dia 14 de julho, segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

“Temos agora mais de sete mil casos na União Europeia, ou seja, um aumento de cerca de 50% desde a semana passada”, alertou Stella.

Com a nova compra, que faz parte do contrato firmado pelo bloco com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, o número de doses compradas até agora chega a 163.620, de acordo com o comunicado emitido pela UE.

Os países imunizam pessoas consideradas de maior risco para a doença, como contatos próximos de contaminados, trabalhadores de saúde e homens gays, bissexuais e que fazem sexo com outros homens. Embora todas as pessoas possam ser contaminadas, as autoridades de saúde chamam a atenção que esse público representa a grande maioria dos diagnósticos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), já são mais de nove mil pessoas contaminadas com a varíola dos macacos em 63 países. No Brasil, já foram mais de 300 diagnósticos identificados pelo Ministério da Saúde.

Apesar do avanço da doença, o comitê responsável da OMS decidiu por não declarar ainda emergência de saúde pública de alcance internacional, status atribuído à covid, em reunião realizada no último dia 23. No entanto, frente aos casos crescentes, o grupo fará um novo encontro nesta semana e pode reavaliar a decisão.

Doença

Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos, apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais. A transmissão pode ocorrer através do contato com animal ou humano infectado.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

— Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

— De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

— Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

— Da mãe para o feto através da placenta;

— Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

— Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Os principais sintomas da varíola dos macacos são: febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Geralmente, de um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, que costuma começar no rosto e se espalha para diversas partes do corpo. As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Além disso, o período de incubação da monkeypox varia de seis a 13 dias.

Pacientes com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada e protegendo a boca e o nariz.

Além disso, é importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, deve usar toalhas de papel descartável para secá-las.

Quem estiver com suspeita também não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Os itens só podem ser reutilizados após higienização.

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