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Mundo Vacinas evitam 80% das internações de idosos mesmo após a aplicação de só uma dose

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Municípios gaúchos recebem nesta sexta-feira mais 402 mil doses. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

As vacinas da Pfizer e da AstraZeneca têm mais de 80% de eficácia para prevenir hospitalizações pela covid-19 nos pacientes com mais de 80 anos após uma dose de qualquer uma delas, afirmou a Agência de Saúde Pública da Inglaterra (PHE, na sigla em inglês) nessa segunda-feira (1º), citando um estudo ainda não publicado.

A PHE disse que o estudo no mundo real também concluiu que a proteção contra a covid sintomática nos pacientes com mais de 70 anos estava entre 57 e 61% para apenas uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech e entre 60 e 73% para a da Oxford/AstraZeneca quatro semanas após a primeira dose.

“Esses resultados podem ajudar a explicar o motivo do número de internações por covid em unidades de tratamento intensivo para pessoas com mais de 80 anos no Reino Unido caiu para números de um só dígito nas últimas duas semanas”, disse o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, em uma entrevista coletiva. “Isso é realmente animador”.

O Reino Unido já aplicou a primeira dose de vacinas contra a covid-19 em mais de 20 milhões de pessoas, ou pouco mais de 30% da população, com os mais velhos como prioridade.

A PHE submeteu sua análise a pares após oferecer as conclusões iniciais do estudo sobre o impacto da vacinação no mundo real há uma semana. Um estudo separado com profissionais de saúde já mostrou que uma dose da vacina pode reduzir em 70% o número de pessoas com covid-19 assintomática.

A agência de saúde afirmou que as evidências sugeriram que a vacina da Pfizer causa uma redução de 83% no número de mortes pela covid-19 em pessoas com mais de 80 anos de idade. Não há dados equivalentes para a vacina da AstraZeneca, que começaram a ser administradas em uma data posterior.

Aumento da adesão

A adesão da população à vacina contra a covid-19 está crescendo em vários países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e até mesmo a França, palco de um forte movimento contra os imunizantes. Os dados integram um estudo publicado pela agência Kekst CNC.

O levantamento foi realizado na França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Suécia e mostra um claro aumento na intenção das pessoas de se vacinarem, em relação ao final do ano passado. Na França, por exemplo, 59% dos entrevistados se dizem dispostos a receber as doses. Em dezembro de 2020, apenas 40% dos franceses sinalizavam essa intenção.

O maior aumento ocorre na Suécia, onde 76% das pessoas se dizem favoráveis à vacinação contra a covid-19, contra 51% no último mês de setembro. No entanto, é no Reino Unido que a taxa de adesão ao imunizante é maior: 89%, em relação a 65% em setembro de 2020.

Se as pessoas estão se mostrando mais favoráveis à imunização contra o coronavírus, elas também demonstram mais críticas sobre a eficácia das campanhas em seus respectivos países. No Reino Unido, por exemplo, três em quatro indivíduos entrevistados comemoram a estratégia adotada pelo governo. Por outro lado, essa percentagem cai para 32% nos Estados Unidos, 22% na França e 20% na Suécia.

Interrogados sobre o país mais eficaz na campanha de imunização, é sem surpresa que os participantes do estudo apontam Israel, onde a metade da população recebeu ao menos uma dose do imunizante contra a covid-19. O Reino Unido também é lembrado.

A maior parte dos entrevistados também expressou a necessidade de manter as medidas para proteger a saúde dos cidadãos. Seis a cada 10 britânicos preferem limitar a propagação do vírus a priorizar a economia. No Japão, essa percentagem chega a 50% (contra 18% que acreditam que a economia deve ser a prioridade), além de 47% na Alemanha e na Suécia (contra 31% e 29%, respectivamente).

Apenas os franceses defendem uma maior priorização da atividade econômica (38% contra 36% em favor de medidas que limitem a propagação do vírus).

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https://www.osul.com.br/vacinas-evitam-80-das-internacoes-de-idosos-mesmo-apos-a-aplicacao-de-so-uma-dos/ Vacinas evitam 80% das internações de idosos mesmo após a aplicação de só uma dose 2021-03-01
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