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Mundo Variante Delta faz com que países retomem restrições após aumento nos casos de coronavírus

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A cepa é originária da Colômbia e já foi detectada no Equador, Estados Unidos, Caribe e em alguns países europeus. (Foto: Reprodução)

Países que vinham relaxando as medidas de prevenção ao coronavírus voltaram atrás neste fim de semana com o avanço dos casos de covid-19 atribuídos à variante delta, identificada pela sigla B.1.617.

Essa variante do coronavírus SARS-CoV-2, descoberta primeiro na Índia, tem se mostrado mais transmissível do que as demais cepas. Isso significa que uma pessoa infectada potencialmente espalha o vírus para mais pessoas. O Brasil registra uma morte confirmada de uma paciente que contraiu a variante delta.

A boa notícia é que as vacinas protegem contra a variante delta, quando tomadas todas as doses necessárias. Além disso, as orientações de evitar aglomerações, higienizar bem as mãos e usar máscaras continuam valendo e funcionam para cortar a disseminação do coronavírus.

Leia abaixo sobre a retomada das restrições contra a covid-19 em alguns países do mundo:

— África do Sul: governo ampliou o toque de recolher e restringiu a venda de bebidas alcoólicas.

— Austrália: um dos países que melhor controla a pandemia determinou um confinamento de duas semanas em Sydney e região após um surto com mais de 100 casos.

— Bangladesh: começará nesta segunda-feira (28) um lockdown nacional “para evitar situação parecida com a Índia”, país vizinho.

— Israel: uso de máscaras em locais fechados voltou a ser exigido na sexta (25), após novo aumento nos casos de covid-19.

— Malásia: prorrogou o lockdown decretado há um mês para todo o país.

— Nova Zelândia: após detecção de um único caso na capital Wellington, toda a cidade foi colocada em alerta e sob regras de distanciamento social.

— Rússia: o país reforçou a campanha de vacinação após Moscou bater recorde de mortes por coronavírus.

— Tailândia: retomará restrições a locais como restaurantes, e alguns tipos de reuniões ficarão proibidas.

Anteriormente, o aumento dos casos de covid relacionados à variante delta havia feito o Reino Unido adiar os planos de fazer a reabertura total: o funcionamento das áreas internas de bares e casas noturnas voltariam já em junho, mas o governo britânico adiou para meados de julho.

Predominar

A variante delta do coronavírus tem se tornado dominante em todo o mundo, disse a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan em 18 de junho.

Uma variante é resultado de modificações genéticas que o vírus sofre durante seu processo de replicação. Um único vírus pode ter inúmeras variantes. Quanto mais circula (transmitido de uma pessoa para outra), mais ele faz replicações — e maior é a probabilidade de ocorrência de modificações no seu material genético.

A preocupação é que essa variante infectou muitas pessoas não vacinadas em países onde acreditava-se que a imunização já estava em um patamar elevado o bastante para acabar com a disseminação do vírus. Além disso, há indícios de que apenas uma dose das vacinas tomadas em regime de duas doses não seja suficiente para proteger contra a infecção.

Mas nem tudo é má notícia. Os estudos apontam que as vacinas disponíveis protegem, sim, contra a variante delta quando tomadas todas as doses necessárias. O outro dado positivo é que, em países onde a maioria da população já está vacinada como Israel e Reino Unido, a alta no número de casos não se converteu em mortes — um sinal de que os imunizantes protegem contra formas graves da covid-19.

Morte no Brasil

Uma mulher grávida, que veio do Japão para Apucarana, no norte do Paraná, é a primeira paciente que morreu com diagnóstico da variante delta. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde, neste domingo (27).

A gestante, que tinha 42 anos, fez a coleta do RT-PCR para diagnóstico da covid-19 antes de embarcar para o Brasil, e o resultado foi negativo para a doença. Dois dias depois de chegar ao País, no dia 7 de abril, ela começou a apresentar sintomas respiratórios, fez um novo exame e o resultado deu positivo.

No dia 15 de abril, oito dias após a confirmação do diagnóstico, a mulher foi internada. Devido ao agravamento dos sintomas, no dia 18 de abril, ela passou por uma cesariana de emergência, ela não resistiu e morreu logo depois do procedimento cirúrgico.

O recém-nascido, prematuro de 28 semanas, ficou internado até o dia 18 de junho e teve o resultado do exame negativo para a infecção da covid-19.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que o bebê está saudável e continua sendo acompanhado pelo município. Os outros integrantes da família da gestante estão bem.

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https://www.osul.com.br/variante-delta-faz-com-que-paises-retomem-restricoes-apos-aumento-nos-casos-de-coronavirus/ Variante Delta faz com que países retomem restrições após aumento nos casos de coronavírus 2021-06-27
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