Quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2020
De acordo com estudos atuais, a alimentação vegetariana pode proporcionar diversos benefícios à saúde humana. Segundo a Associação Dietética Americana, os principais benefícios desse tipo de alimentação estão associados à menor mortalidade por doenças cardíacas em geral, baixos níveis de colesterol no sangue, queda nos índices de pressão arterial e risco menor de diversos tipos de câncer. E é importante reforçar: a alimentação vegetariana mostra-se compatível com a prática esportiva, desde que bem planejada (como todas as dietas devem ser) para evitar carências nutricionais.
Pesquisas indicam que vegetarianos e onívoros possuem capacidade aeróbica similar. Além disso, estudos demonstram que a deficiência energética não deve ser uma preocupação para os vegetarianos e que não há diferenças de performance, independentemente do tipo de alimentação, vegetariana ou não.
Os atletas precisam de um aporte glicídico maior se comparado ao de indivíduos não atletas, já que os carboidratos compõem o glicogênio muscular, sendo este o principal substrato energético usado durante o exercício. Como a alimentação à base de vegetais costuma ter altas taxas de carboidratos, há uma melhor disponibilização de substrato para uma mais eficiente síntese de glicogênio.
A respeito do condicionamento físico de atletas, os aminoácidos leucina, isoleucina e valina, por serem potentes moduladores da captação de triptofano pelo sistema nervoso central, aumentariam a tolerância ao esforço físico prolongado. Esses aminoácidos são encontrados em alimentos como feijões, ervilha, milho, castanhas, amêndoas, avelãs ou podem ser suplementados, quando for o caso.
A questão da proteína disponível nos alimentos de origem animal e vegetal gera muita confusão. Vale lembrar também que as proteínas são compostas de aminoácidos e que não existe nenhum aminoácido essencial necessário ao organismo humano que não seja encontrado em abundância nos alimentos do reino vegetal.