Por Redação O Sul | 5 de novembro de 2025
O emplacamento de veículos novos cresceu 1,56% em outubro em comparação com o mesmo mês do ano passado, num total de 260,7 mil unidades. No acumulado do ano, as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus aumentaram 2,25%, num total de 2,25 milhões de unidades.
“Os resultados poderiam ser melhores não fossem as altas taxas de juro”, destacou, por meio de nota, Arcelio Junior, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que representa os concessionários e divulga os resultados com base nos emplacamentos registrados nos órgãos de trânsito.
No segmento de automóveis, o programa do governo chamado Carro Sustentável, que eliminou o IPI de modelos mais simples, tem ajudado a elevar as vendas, segundo o dirigente. Ele diz que desde o início do programa, em agosto, as vendas dos carros contemplados pelo programa aumentaram 26,1%.
O segmento de caminhões, que vinha em queda, registrou melhora em outubro na comparação com setembro, com crescimento de 9,07%. Mas no acumulado do ano, o resultado ficou 8,04% abaixo do volume no mesmo período de 2024. “Os dois últimos meses foram positivos, o que pode amenizar a expectativa de queda este ano”, diz Arcelio Junior.
A entidade espera para este ano vendas em alta de 2,6%, para 2,7 milhões de veículos, embora a previsão para os emplacamentos de caminhões seja de queda de 7%, para 113,55 mil unidades.
O mês de outubro teve 23 dias úteis, um dia a mais do que setembro (outubro/2024 também teve 23 dias úteis).
“O ritmo diário foi levemente superior ao de setembro e o fato de outubro ter tido um dia a mais ajudou no resultado. Observamos, também, o crédito operando de forma mais funcional – o que tem ajudado a converter intenção em venda – e um ambiente de políticas públicas que favorece eficiência e competitividade no tíquete de entrada, como o Programa Carro Sustentável, que reduziu ou zerou o IPI para compactos nacionais de maior eficiência”, explica o Presidente da Fenabrave, Arcelio Junior. As informações são do jornal Valor Econômico, da agência de notícias Reuters e da Fenabrave.
