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Mundo Venezuela acusa CNN de veicular “agressões” e tira canal do ar

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"Eu quero a CNN bem longe daqui. Eu quero a CNN fora da Venezuela, fora!", expressou o Maduro. (Foto: Reprodução)

A Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela divulgou nesta quarta-feira (15) comunicado afirmando que o canal CNN en Español tem de ficar fora do ar por ter exibido “conteúdos que supostamente constituem ataques diretos que atentam contra a paz e a estabilidade democrática do povo venezuelano, uma vez que geram clima de intolerância”.

A Comissão não cita diretamente o episódio em seu comunicado, mas a medida vem poucos dias após a exibição de uma reportagem da CNN sobre uma suposta venda de vistos e passaportes venezuelanos na embaixada do país no Iraque.

“Solicitamos às autoridades venezuelanas competentes que tomem atitude a respeito. Esperamos ver a solução”, anunciou a chanceler Delcy Rodríguez em coletiva de imprensa.

“A emissora de televisão CNN em espanhol iniciou uma operação de guerra psicológica, uma operação de propaganda de guerra, montada absolutamente em falsidades”, disse a chanceler.

No domingo, durante seu programa semanal, Maduro atacou a emissora.

“Eu quero a CNN bem longe daqui. Eu quero a CNN fora da Venezuela, fora!”, expressou o governante socialista, que tampouco falou em medidas concretas.

Venda de passaportes e vistos

Em 6 de fevereiro, a CNN en Español transmitiu uma reportagem que denuncia um caso de vendas, na embaixada venezuelana em Bagdá, de passaportes e vistos a pessoas de origem árabe que poderiam estar relacionadas com o terrorismo.

A notícia fala do vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami, como um dos responsáveis.

O Departamento do Tesouro americano sancionou na segunda-feira El Aissami por suposta relação com o tráfico de drogas, o que Caracas considerou como uma “agressão” para desestabilizar o governo de Maduro.

Segundo a chanceler, essa medida responde a uma “operação de propaganda de guerra” que busca “uma intervenção internacional” na Venezuela.

Resposta

Rodríguez desqualificou o testemunho à CNN de Misael López, funcionário da embaixada venezuelana no Iraque entre 2013 e 2015, a quem chamou de “delinquente”.

Rodríguez pediu à CNN que divulgue sua resposta à reportagem. “Aqui estão as provas, são obrigados a mostrá-las, não podem escapar”, desafiou.

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https://www.osul.com.br/venezuela-acusa-cnn-de-veicular-agressoes-e-tira-canal-do-ar/ Venezuela acusa CNN de veicular “agressões” e tira canal do ar 2017-02-15
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