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Por Redação O Sul | 25 de novembro de 2015
As forças de segurança do Quênia, Uganda e República Centro-Africana, países abalados pela violência, finalizam as medidas de segurança para a visita de alto risco de cinco dias do papa Francisco, que começa nesta quarta-feira. Quênia e Uganda, que integram a Força da União Africana na Somália, a Amisom, são alvos dos islamitas somalis shebab, aliados da Al Qaeda.
Os governos dos dois países anunciaram a mobilização de quase dez mil policiais em Nairóbi e Kampala, as capitais, cidades nas quais o pontífice celebrará grandes missas ao ar livre. “Adotamos todos os dispositivos de segurança, que serão aplicados a partir de sua chegada”, disse o chefe de polícia do Quênia, Joseph Boinett. “Envolvem as estradas por onde circulará e os locais de visita e alojamento”, completou o agente.
Mais de 400 pessoas morreram nos atentados executados pelos shebab no Quênia desde setembro de 2013, quando aconteceu o ataque contra o shopping Westgate de Nairóbi, que deixou 67 mortos. Mais de cem pessoas morreram em vários ataques contra localidades da costa e 148 foram assassinadas por um comando na Universidade de Garissa (Leste) em abril de 2015. Em alguns casos, os criminosos liberaram os muçulmanos e mataram apenas os não muçulmanos. (AFP)