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Política Vice-presidente Hamilton Mourão diz que o governo tem que saber trabalhar com as “peças do tabuleiro”

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Indagado se haverá reforma ministerial em 2021, o general disse que "talvez o presidente seja obrigado a trocar algumas peças"

Foto: Bruno Batista/VPR
Indagado se haverá reforma ministerial em 2021, o general disse que "talvez o presidente seja obrigado a trocar algumas peças". (Foto: Bruno Batista/VPR)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira (04) que o governo precisa ter “base no Congresso” e “saber trabalhar” com as “peças do tabuleiro”. Ele deu as declarações ao comentar o apoio do Palácio do Planalto ao líder do Centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), na disputa pela presidência da Câmara.

Lira é réu em dois processos no STF (Supremo Tribunal Federal): um por corrupção e outro, na Laja-Jato, por organização criminosa. O jornal O Estado de S. Paulo informou, nesta semana, que Lira é suspeito de envolvimento em um desvio milionário de dinheiro da Assembleia Legislativa de Alagoas entre 2001 e 2007, à frente de um esquema de “rachadinha”.

“Vamos colocar o seguinte: a gente tem que ter base dentro do Congresso, tem que ter relacionamento. Então, as peças do tabuleiro são essas e nós temos que saber trabalhar com elas”, disse Mourão.

Lira nega irregularidades. Segundo a sua assessoria, ele confia na Justiça e tem certeza de que será absolvido. Lira foi um dos principais articuladores da aproximação dos partidos do Centrão com Bolsonaro e articula, no momento, a própria candidatura à presidência da Câmara em 2021.

Mourão ponderou que os acordos políticos do governo no Congresso não passam por ele e, questionado se Bolsonaro adotou a prática do “toma-lá-dá-cá” com partidos em troca de apoio, o vice disse que os ministérios seguem com titulares escolhidos pelo presidente, sem influência das siglas.

“Não vejo dessa forma [que exista toma-lá-dá-cá], até porque os ministérios continuam a ser ocupados por pessoas escolhidas pelo presidente sem estarem integradas a algum partido político especificamente”, afirmou o general.

Indagado se haverá reforma ministerial em 2021, o vice disse que “talvez o presidente seja obrigado a trocar algumas peças”, mas que a decisão final será do próprio Bolsonaro.

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