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Tecnologia Videogame abusa de imersão, mas aparelho depende do PlayStation 5, o que leva o preço para quase 9 mil reais

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A indústria de games tenta impulsionar a tecnologia de realidade virtual há décadas. (Foto: Reprodução)

Videogame abusa de imersão, mas aparelho depende do PlayStation 5, o que encarece a brincadeira para quase R$ 9 mil
A indústria de games tenta impulsionar a tecnologia de realidade virtual (RV) há décadas. O motivo é óbvio: jogar com mais imersão e, quem sabe, mergulhar na narrativa de um jogo eletrônico. Mas poucas iniciativas se popularizaram desde então. A Sony tenta reverter esse histórico com o PlayStation Virtual Reality 2 (PSVR 2), à venda por R$ 5 mil.

Lançado em 22 de fevereiro simultaneamente nos Estados Unidos e no Brasil, o PSVR 2 é um capacete cujo visor traz duas telas por onde o jogador acompanha o game. Os painéis são de OLED, 2000 x 2040 pixels por olho (totalizando imagens em resolução 4K), com taxa de atualização de até 120 Hz e campo de visão de 110 graus. De forma bastante interessante, ainda há rastreamento ocular. Ou seja, o dispositivo entende em qual direção está o olhar do usuário e os olhos acabam funcionando como um mouse.

Importante dizer que o PSVR 2 tem bom encaixe em pessoas que usam óculos. Nas duas diferentes armações testadas pela reportagem, o capacete ficou bem alojado no rosto, sem incômodo. A façanha se dá porque o dispositivo da Sony faz um encaixe sobre a cabeça, como uma testeira — o nariz serve para dar equilíbrio e posicionar as telas no nível dos olhos.

O som do aparelho pode vir de duas maneiras: dos fones de ouvidos embutidos (que podem ser substituídos por qualquer outro de entrada de 3,5 milímetros); ou da televisão, conectada ao PlayStation 5, que é plugado ao PSVR 2. Essa mesma TV transmite em tempo real o que é visto pelo jogador no capacete, tornando possível que outras pessoas possam assistir (e ouvir) a jogatina.

Por fim, o PSVR 2 traz dois controles sem fio, um para cada mão do jogador (e há detecção de toque para quando os dedos estão posicionados corretamente). Os botões e gatilhos são inspirados no DualSense, os controles do PlayStation 5, tornando o uso fácil e intuitivo na modalidade em realidade virtual.

Um resumo leve e descontraído dos fatos do dia, além de dicas de conteúdos, de segunda a sexta.

Aqui, no entanto, existe um problema: recarregar esses dispositivos leva tempo, já que há poucas entradas no console da Sony (e são dois aparelhos para serem carregados de uma vez). Como solução, a fabricante vende separadamente uma base de carga por R$ 300.

Ao “vestir” o PSVR 2 e começar a jogá-lo, é impossível negar: o aparelho torna qualquer game muito mais imersivo. Em poucos minutos, é fácil esquecer do mundo aqui fora e entrar de vez na história virtual.

Os jogos no catálogo inicial do PSVR 2 somam 20 títulos já disponíveis para compra — a Sony afirma que mais obras devem chegar nos próximos meses. Agora, podem ser encontrados sucessos como Horizon: Call of the Mountain, Gran Turismo 7 e Star Wars: Tales from the Galaxy’s Edge. É um bom ponto de partida, definitivamente.

O visual desses games não é tosco, turbinado pelo poder de processamento do PlayStation 5 e, principalmente, pelos diversos sensores embutidos no PSVR 2 (como giroscópio e acelerômetro de três eixos, sensor de proximidade, câmeras incorporadas para leitura de ambiente e motores de vibração para respostas táteis).

O resultado de toda essa tecnologia é que, em alguns momentos, eu tive vertigens ao olhar para um lago de cima de um penhasco — no jogo, é claro. Haja imersividade.

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https://www.osul.com.br/videogame-abusa-de-imersao-mas-aparelho-depende-do-playstation-5-o-que-leva-o-preco-para-quase-9-mil-reais/ Videogame abusa de imersão, mas aparelho depende do PlayStation 5, o que leva o preço para quase 9 mil reais 2023-04-09
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