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Futebol Vinte e um anos depois, o Palmeiras vence o Santos e é bicampeão da Libertadores da América

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Time paulista vê a premiação chegar em ótima hora. (Foto: Reprodução/Twitter Palmeiras)

Campeão da Libertadores da América em 1999, o Palmeiras conquistou o seu bicampeonato do torneio continental neste sábado (30), no Maracanã, diante do Santos, em partida válida pela final da Libertadores.

Com gol nos acréscimos, Breno Lopes, um jogador trazido há menos de dois meses de um time da Série B é o herói do título mais cobiçado pelo clube nos últimos anos. Aos 53 minutos do segundo tempo, o atacante marcou de cabeça o gol do título da Copa Libertadores, vencendo o Santos por 1 a 0 no Estádio do Maracanã.

Pela segunda vez, 21 anos depois, o Palmeiras levanta a taça da Libertadores e se consagra o atual campeão da América.

No entanto, antes de comemorar o título, foi preciso superar um jogo tenso. As duas melhores campanhas da Libertadores estiveram longe do futebol veloz e ofensivo das 12 disputas anteriores. Em um jogo parado e de poucas emoções, a bola decisiva saiu do pé de Rony e encontrou a cabeça de Breno, que colocou a bola no contrapé de John.

Foi apenas o segundo gol de Breno Lopes pelo clube. O jogador, ex-Juventude, tinha marcado pela primeira vez pelo Palmeiras diante do Vasco, e entrou no segundo tempo para mudar a história da carreira dele e também a trajetória do clube.

A final da Libertadores frustrou no início pela falta de cuidados com a pandemia e ausência de futebol. Os convidados presentes ao estádio se acomodaram quase todos no mesmo setor e muito próximos entre si. Embora isso tenha garantido o apoio, houve demonstrações claras de desrespeito ao distanciamento social. Até mesmo no meio do primeiro tempo o locutor do Maracanã fez o pedido para todos usarem máscaras.

O jogo

Dentro de campo, o Santos começou o jogo mais ofensivo e posicionou os dois laterais como pontas. O Palmeiras controlou esse ímpeto e conseguiu cavar algum espaço no ataque com Rony. O time alviverde teve menos posse de bola, porém conseguiu finalizar com mais perigo no primeiro tempo. Apesar de insistir muito nos chutões.

O desafio no segundo tempo dos times era aprimorar a criação e fazer o setor de meio-campo aparecer. O jogo dependente de chutões, lances individuais e bolas aéreas parecia um reflexo do nervosismo dos finalistas. Pouco mudou. As defesas continuavam prevalecendo. Conforme o tempo passava, as equipes aumentavam o número de faltas e mostravam insegurança para arriscar.

Tensos à beira do gramado, os treinadores demoraram para mexer. As substituições só começaram depois dos 25 minutos do segundo tempo. O Santos conseguiu dar trabalho para Weverton pela primeira vez aos 31, em finalizações consecutivas de Felipe Jonatan e Pituca. Esses lances parecem ter ligado um alerta em campo de que o fim do jogo se aproximava e um gol a partir dali seria encaminhar o título.

A prorrogação era uma realidade quando um desentendimento agitou o jogo. Cuca e Marcos Rocha trocaram empurrões.

O jogo parecia fadado ao fim após essa briga quando uma brecha se abriu. Rony puxou um ataque pela esquerda e cruzou para Breno Lopes na área. O atacante pode não ter a categoria de Evair, o renome de Ademir da Guia ou a idolatria de Dudu, mas agora está na história. Graças ao gol dele, o Palmeiras voltou a ganhar a Copa Libertadores.

Tradicional na competição

O Palmeiras é um dos três clubes brasileiros com mais edições de Libertadores disputadas: esta é a 20ª, assim como Grêmio e São Paulo, sendo a quinta vez consecutiva, feito inédito na história alviverde. O Palmeiras ainda carrega a honra de ter sido o primeiro brasileiro a disputar uma final de Libertadores: em 1961, logo na segunda edição do torneio, quando enfrentou o Peñarol-URU na grande decisão e ficou com o vice-campeonato. O Alviverde chegou à final em 1968, 1999 (campeão) e 2000.

Ficha técnica

PALMEIRAS (1): Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gómez e Viña; Danilo, Zé Rafael (Patrick de Paula), Gabriel Menino (Breno Lopes), Raphael Veiga (Alan Empereur) e Rony (Felipe Melo); Luiz Adriano. Técnico: Abel Ferreira.

SANTOS (0): John; Pará (Bruno Marques), Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Wellington Tim); Alison, Sandry (Lucas Braga) e Diego Pituca; Marinho, Soteldo e Kaio Jorge (Madson). Técnico: Cuca.

Gol: Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo

Árbitro: Patricio Loustau (Argentina)

Cartões amarelos: Lucas Veríssimo, Gómez, Viña, Diego Pituca, Marcos Rocha, Soteldo

Cartão vermelho: Cuca

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro

 

 

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https://www.osul.com.br/vinte-e-um-anos-depois-o-palmeiras-volta-a-conquistar-a-copa-libertadores/ Vinte e um anos depois, o Palmeiras vence o Santos e é bicampeão da Libertadores da América 2021-01-30
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