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Esporte A Espanha prende um ex-jogador do Real Madrid e outros atletas por causa da manipulação de resultados

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Raúl Bravo, que jogou no Real Madrid, está entre os detidos. (Foto: Reprodução)

Jogadores da primeira e da segunda divisões do futebol espanhol, além de ex-atletas e dirigentes, foram presos nesta terça-feira (28) por suspeita de envolvimento em um esquema de manipulação de resultados.

Entre os detidos, estão o meio-campista Raúl Bravo, ex-jogador do Real Madrid e apontado como líder do esquema; e o volante Borja Fernández, do Real Valladolid, time que pertence ao brasileiro Ronaldo Fenômeno.

Também estão na lista Carlos Aranda, outro ex-jogador com passagem pelo Real Madrid; Íñigo López, zagueiro do Deportivo de La Coruña; Agustín Lasaosa, presidente do Huesca; e Juan Carlos Galindo, chefe do departamento médico do Huesca. De acordo com o jornal Marca, o meia-atacante Samu Saiz, do Getafe, também é investigado, mas não foi encontrado porque está em viagem de férias.

Segundo o jornal, uma partida entre Huesca e Gimnàstic, pela segunda divisão da temporada 2017/2018, deu início às investigações. Quando o jogo estava empatado em a 0 a 0, as casas de apostas suspenderam a cotação ao notar um volume desproporcional de dinheiro investido em vitória do Gimnástic, 29 pontos atrás do adversário na tabela.

O Gimnástic acabou ganhando aquele jogo com um gol do nigeriano Ikechukwu Uche, aos 27 minutos do segundo tempo. Com um novo triunfo, dessa vez diante do líder Rayo Vallecano já na última rodada, o time acabou se mantendo na segunda divisão. A movimentação suspeita levou às investigações que culminaram nas prisões.

Fifagate

“Quatro anos é um período simbólico para o futebol mundial. Afinal, é com essa frequência que acontece a sua principal competição, a Copa do Mundo, evento que mobiliza todo o planeta e desperta paixão e interesse em todos nós, amantes do esporte. Na semana em que se completa quatro anos da revelação do maior escândalo do futebol internacional, temos de encarar uma vergonhosa derrota, agora fora dos campos: nenhum dos nossos dirigentes denunciados e condenados pela Justiça dos Estados Unidos e Fifa foi, sequer, incomodado pelas autoridades judiciais brasileiras”, afirmou o ex-jogador e senador Romário (Podemos-RJ) em um texto publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o senador, “José Maria Marin, atualmente cumprindo pena nos EUA, é o único que paga, hoje, por seus malfeitos contra o jogo limpo. Teve o azar de ser denunciado e capturado na primeira leva de prisões solicitadas à Interpol e ao governo suíço, durante o Congresso da Fifa em Zurique. Havia acabado de sair do comando formal da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Levaria pouco tempo para os norte-americanos perceberem se tratar de uma quadrilha, onde Marin era apenas uma marionete de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, os verdadeiros chefões do esquema criminoso que assaltava – e continua assaltando – o nosso futebol”.

“Investigados e denunciados nos EUA, onde certamente seriam condenados até de maneira mais dura que Marin, Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero gozam no Brasil da boa vida material que os seus crimes proporcionaram. Entre barcos luxuosos, mansões nababescas e caros restaurantes, continuam, inclusive, participando e influenciando nos bastidores da CBF, como na eleição do pupilo Rogério Caboclo, ex-diretor-executivo da entidade e chefe do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, para a sua presidência”, prosseguiu o ex-atleta.

“O Fifagate foi o estalo inicial que precisávamos. O mundo inteiro finalmente tomou conhecimento da podridão que envolve os bastidores e os negócios do esporte mais popular do planeta. Mas ainda não fizemos a nossa parte, enquanto país do futebol e pentacampeões mundiais. Já fomos os melhores em campo. Já tivemos os maiores craques. Encantamos o mundo com um jeito único e envolvente de jogar. Mas também tivemos os piores dirigentes. É hora de mudar esse jogo”, finalizou o senador do Rio de Janeiro.

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