Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de maio de 2016
Após mais de sete anos de permanência na Casa Branca, o presidente dos EUA, Barack Obama, está organizando os seus últimos meses, antes que a sua presidência deslize do presente para o passado, das manchetes diárias para aos livros de história. Isso só acontecerá definitivamente no dia 20 de janeiro do próximo ano, mas o debate sobre a sua herança começou muito antes e tem se intensificado.
As suas decisões enquanto presidente foram incapazes de diminuir os desastres humanos na Síria, e até agora não conseguiu o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, e não conseguiu mais do que pequenas alterações em duas questões internas a que dá muita atenção – a imigração e o controle de armas de fogo. Mas do chamado “Obamacare” (reforma na saúde) à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao acordo nuclear com o Iraque, do programa de estímulos que iniciou a lenta recuperação da recessão de 2008 ao resgate da indústria automobilística de Detroit, das iniciativas face ao aquecimento global e energias renováveis ao veto do oleoduto Keystone, da retirada de tropas de combate do Iraque e do Afeganistão e a morte de bin Laden ao reatamento de relações com Cuba, os feitos liberais acumularam-se, qualquer que seja a nossa opinião sobre as suas políticas.