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| A maratona de Fachin

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Ilimar Franco

“Hoje, o PSB tem um pé em cima do muro e o outro na oposição.
O PPS tem os dois pés fincados na oposição. Então, fica três pés a um.”

Cristovam Buarque, senador do PDT por Brasília

O jurista Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma para o STF, vai passar pela mais longa sabatina no Senado. Essa é a previsão de seus assessores. Avaliam que vai superar as sete horas e meia do ministro Dias Toffoli. Creem que isso deve ocorrer devido à crise política. Não se surpreendem com isso. Relatam que nos EUA, indicadas por Barack Obama, Sonia Sotomayor enfrentou duas semanas de sabatina e Elena Kagan, três dias. Em 1916, Louis Brandeis enfrentou 122 dias.

O troco no PT
A maioria da base aliada na Câmara se prepara para dar o troco nos petistas nas votações das MPs 664 e 665. Ela não engoliu ser apontada como adversária dos trabalhadores no debate da terceirização. Nem gostou da hostilidade da CUT. Agora, quando estará em jogo o ajuste fiscal (que muda a pensão por morte, o seguro-desemprego, o auxílio-doença e o abono salarial), ela pretende carimbar no PT a pecha de quem tira direitos dos trabalhadores. E, para garantir a plateia para ouvir esse discurso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), anunciou que abrirá as galerias do plenário para os militantes das centrais sindicais.

O fiel da balança
Os petistas voltaram a repetir na semana passada, depois do piti do presidente do Senado, Renan Calheiros, que o governo cometeu um erro na montagem do Ministério. Menosprezou o PMDB. E valorizou demais o PROS, o PSD, o PP e o PR.

Dando as cartas
Na negociação para distribuir os cargos estaduais, as previsões estão se confirmando. As maiores dificuldades são naqueles Estados onde a base se dividiu lançando vários candidatos a governador e naqueles em que o PT é muito forte.

Saia justa
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi no alvo ao propor a mudança do índice de correção do FGTS. O PT não correrá o risco de ficar contra os trabalhadores nem a CUT à direita da Força Sindical. O PSDB não poderá rejeitar o legado do ex-presidente FH. Em 2000, ele garantiu a todos os trabalhadores reposição de perdas do Plano Verão (16,35%) e do Plano Collor 1 (44,8%).

Sabatinas
A oposição no Senado está afiando o verbo. Nesta semana, a presidente Dilma deve enviar as indicações para os cargos vagos nas agências nacionais de Águas (ANA), de Transportes Terrestre (ANTT) e de Telecomunicações (Anatel).

A perpetuação
Relatório do Instituto Análise informa que no voto distrital há menos competição e menor participação. Cita o exemplo dos EUA, onde em 20% dos distritos há candidatura única e em 85% deles o eleito tem mais de 60% da votação.

A culpada
A nomeação da senadora Kátia Abreu para a pasta da Agricultura é outro motivo do descontentamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, com o Planalto. Ele não considera que essa indicação tenha sido feita nem pelo PMDB nem pela bancada da sigla no Senado e muito menos por ele. Kátia é considerada da cota pessoal da presidente Dilma.

A guerra de discursos entre o PSDB e o PT, que virou pauta única no plenário da Câmara, está começando a tomar conta também do Senado.

Com sucursais e correspondentes

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