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Brasil Polícia Federal acusa Rodrigo e Cesar Maia de três crimes por repasses da Odebrecht

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Segundo Maia, a "ficha demorou a cair" em alguns setores do governo. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

A PF (Polícia Federal) concluiu uma das investigações envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e atribuiu a ele os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro por supostamente ter solicitado e recebido repasses da Odebrecht . O seu pai, o vereador Cesar Maia (DEM-RJ), também é acusado dos mesmos crimes.

O relatório da PF foi finalizado na semana passada e enviado ao relator do caso, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin. Em nota, Rodrigo Maia negou as acusações e disse ter recebido apenas doações legais.

Fachin enviou os autos nesta segunda-feira (26) para a Procuradoria-Geral da República, a quem cabe decidir se apresentará denúncia contra Maia com base nesses fatos. Os repasses da Odebrecht teriam ocorrido via caixa dois, em dinheiro vivo, e também por meio de doações oficiais de empresas do grupo Petrópolis usadas pela empreiteira para terceirizar suas doações, prática que é chamada pela PF de “caixa três” e foi classificada criminalmente como falsidade ideológica eleitoral.

A investigação se baseou em provas indiciárias e não houve uma comprovação cabal das entregas dos recursos em dinheiro vivo. Entre as provas usadas, estão dados do sistema interno de pagamentos de propina da Odebrecht – o Drousys – nos depoimentos dos delatores da empreiteira, em registros de entrada na sede da Odebrecht e em registros telefônicos.

“Os elementos probatórios colhidos nos permitem afirmar com segurança sobre a realização de solicitações indevidas entre os anos de 2008 e 2010 por parte do deputado federal Rodrigo Maia e o atual vereador da cidade do Rio de Janeiro Cesar Maia no valor total de R$ 1.800.000,00, bem como acerca do recebimento de pagamentos indevidos pela Odebrecht, nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014, no valor R$ 1.600.000,00, em espécie, sendo que parte relevante, cerca de R$ 750.000,00, foi paga quando Rodrigo Maia e César Maia não eram candidatos (R$ 300.000,00 em 2008) ou fora do período eleitoral (R$ 450.000,00 em dezembro de 2010 e janeiro de 2011)”, escreveram os delegados Bernardo Guidali Amaral e Orlando Cavalcanti Neves Neto.

Na conclusão, a PF afirma que há “elementos concretos de autoria e materialidade”. Segundo os investigadores, “estão presentes indícios suficientes” de que o deputado federal e o vereador cometeram “delito de corrupção passiva ao solicitarem e receberem contribuições indevidas nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014”.

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https://www.osul.com.br/a-policia-federal-acusa-rodrigo-maia-e-cesar-maia-de-tres-crimes-por-repasses-da-odebrecht/ Polícia Federal acusa Rodrigo e Cesar Maia de três crimes por repasses da Odebrecht 2019-08-27
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