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Mundo A Venezuela tem seu segundo apagão em menos de um mês

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Vista de bairro em Altamira parcialmente iluminada. (Foto: Reprodução)

O apagão que atingiu a Venezuela nesta semana prejudicou também o uso da internet no país, deixando 85% da população sem acesso à rede. A falta de luz fez o regime do ditador Nicolás Maduro suspender as aulas e o dia de trabalho até a noite de quarta (27). Foi a segunda vez que uma falha geral no fornecimento de energia atingiu a Venezuela em menos de um mês.

Segundo a ONG britânica NetBlocks, que monitora a disponibilidade da internet em diferentes países, 20 dos 23 estados venezuelanos enfrentaram problemas de acesso.

Em 16 deles e no Distrito Federal, onde fica Caracas, a situação foi considerada severa —quando o acesso cai para menos de 10% do normal.

Os moradores da cidade também relataram dificuldade para estocar alimentos e para se locomoverem, já que o metrô está paralisado.

O líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, acusou Maduro de aproveitar a falta de internet para espalhar notícias falsas.

“O regime utiliza esses momentos para desinformar e gerar confusão”, disse ele na segunda.

Estudo da Universidade de Oxford (Reino Unido) de 2018 mostrou que o governo venezuelano tem equipes voltadas para a distribuição de fake news nas redes sociais, o que Caracas nega.

Na terça, Maduro voltou a culpar os EUA e a oposição pelo apagão, que começou às 13h20 (14h20 em Brasília) de segunda.

A energia chegou a voltar em algumas localidades pela tarde, mas voltou a cair à noite. O problema prosseguiu na terça.

Maduro afirmou que a falta de energia foi causada por um incêndio na área de geração e transmissão da usina hidrelétrica de Guri, no estado de Bolívar (sul), que fornece 80% da energia da Venezuela.

Ele disse que o local “sofreu dois ataques terroristas desonestos” na segunda.

O primeiro teria sido cibernético e ocorrido no começo da tarde, causando o apagão.

Já o segundo, eletromagnético, teria gerado o incêndio em uma central pouco antes das 22h locais (23h no horário de Brasília).

O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, divulgou nas redes sociais imagens do que seria a usina de Guri após o incêndio.

Segundo Guaidó, o apagão ocorreu por uma sobrecarga no sistema de subestações. “Este regime é tão inútil que criou uma guerra elétrica imaginária e a perdeu em três dias”, disse ele em discurso na Assembleia Nacional.

Reflexos

Pessoas relataram sentir os reflexos da falta prolongada de energia, com mercadorias estragando, falta de água, transporte quase sem funcionar e falta de comunicação. Os relatos incluem falta de informações sobre familiares e sensação de insegurança, além de estabelecimentos que tiveram que fechar as portas.

Panelaços e buzinaços foram registrados na madrugada de terça-feira para quarta-feira, com a capital completamente no escuro. Em alguns bairros, a energia chegou a ser reestabelecida, mas logo depois foi cortada.

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https://www.osul.com.br/a-venezuela-tem-seu-segundo-apagao-em-menos-de-um-mes/ A Venezuela tem seu segundo apagão em menos de um mês 2019-03-28
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